Zagueiro envolvido em esquema de manipulação pede devolução de celular ao MP antes de julgamento
A defesa do zagueiro Eduardo Bauermann, réu na Justiça por envolvimento no esquema de manipulação de apostas, pediu ao Ministério Público de Goiás (MP-GO) a devolução de seu celular, apreendido desde 18 de abril.
"Segundo o relato do próprio atleta, ora requerente, há dentre os arquivos do telefone celular, em especial nas suas conversas, travadas com terceiros, por meio do aplicativo Whatsapp, diversos elementos que podem servir para sua própria defesa, tanto na seara criminal quanto na esfera desportiva", afirma parte do pedido enviado à Justiça e obtido pela Itatiaia.
Bauermann foi citado na denúncia do último dia 26. Ele tem prazo de 10 dias para se defender nos autos do processo. O julgamento no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) será na próxima quinta-feira (1).
"A necessidade premente de se defender dos fatos que lhe são imputados, especialmente no julgamento já designado na seara desportiva e na sua defesa escrita da seara criminal, fazendo uso dos dados aos quais só terá acesso em lhe sendo restituído o aparelho telefônico apreendido", diz outra parte do documento.
Bauermann está afastado do Santos desde o dia 9 de maio. Ele teria recebido, pelo menos, R$ 50 mil reais para ser expulso em um jogo do Santos no Brasileirão do ano passado.
Julgamento esportivo
O STJD publicou, na última quinta-feira (25), edital marcando julgamento de oito atletas envolvidos na Operação Penalidade Máxima. A sessão será na próxima quinta-feira (1), às 11h, no Plenário do STJD, no Rio de Janeiro. A lista jogadores que vão a julgamento:
Moraes (Aparecidense-GO)
Gabriel Tota (sem clube)
Paulo Miranda (sem clube)
Eduardo Bauermann (Santos)
Igor Cariús (Sport)
Fernando Neto (São Bernardo)
Matheus Gomes (sem clube)
Kevin Lomónaco (Bragantino)
A Operação Penalidade Máxima
O Ministério Público de Goiás ofereceu nova denúncia contra 17 pessoas no âmbito da Operação Penalidade Máxima II. Os denunciados são divididos em três núcleos: financiadores, apostadores e intermediadores. Seis jogadores estão denunciados nessa nova fase. A Itatiaia teve acesso à denúncia e detalha as argumentações do MP-GO.
Os apostadores aliciavam atletas para que eles fossem punidos ao longo de partidas das Séries A e B do Campeonato Brasileiro de 2022. Também há registros de manipulação em jogos de alguns estaduais de 2023. A Operação Penalidade Máxima teve, até agora, duas fases.
São quinze jogadores formalmente denunciados e outras nove pessoas classificadas como intermediários entre os atletas e os apostadores. Bruno Lopez de Moura é apontado pelo Ministério Público como chefe da quadrilha.
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