Hipertensão gestacional: conheça os riscos e saiba como controlar a doença
Casos mais leves podem ser tratados com alimentação, controle de peso e utilização de anti-hipertensivo

A gestação é um período de mudanças no corpo da mulher. Nesta fase, algumas delas também ficam propensas à hipertensão arterial, caracterizada quando a gestante apresenta valores de pressão arterial acima de 140/90 mmHG. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a doença é, atualmente, a principal causa direta de morte materna no Brasil, seguida de hemorragia, infecção puerperal e aborto.
O obstetra do Hapvida NotreDame Intermédica, Dr. Alexandre Melo, explica que, se não tratada, a patologia pode levar à prematuridade e comprometer a saúde da mãe e do bebê. No entanto, é possível controlá-la com acompanhamento médico, visando monitorar o problema de perto e tomar as medidas necessárias para evitar agravos futuros.
Stress, alimentação inadequada, sedentarismo e idade
As causas da doença ainda não são completamente conhecidas. “A hipertensão na gravidez é considerada uma condição multifatorial. Mas, normalmente, as mulheres que apresentam níveis elevados de pressão sanguínea nas artérias possuem uma alimentação desequilibrada, rica em sal, e são sedentárias. É importante lembrar que a patologia também pode estar associada a um problema de adaptação do organismo da gestante a sua nova condição, stress ou até mesmo idade”, explica.
Dr. Alexandre chama atenção para a importância de não negligenciar o problema e diagnosticá-lo precocemente, realizando o acompanhamento pré-natal para que a gestação transcorra de maneira tranquila e, principalmente, segura. “Um pré-natal precoce e de qualidade faz toda a diferença, o que inclui a realização de anamnese, exame físico, exames laboratoriais, ultrassom morfológico e estudo das artérias uterinas”, diz.
Conheça como é feito o tratamento
Uma vez reconhecida a hipertensão gestacional, o tratamento pode variar de acordo com o caso da paciente e nível de gravidade do quadro. A suplementação à base de cálcio e ácido acetilsalicílico tem se mostrado, segundo o especialista, fortes aliados no tratamento, porque diminui o risco de pré-eclâmpsia, que ocorre quando a pressão arterial sobe subitamente, podendo levar a mulher ao coma.
“Casos mais leves podem ser tratados com alimentação, controle de peso e utilização de anti-hipertensivo. Em alguns casos é necessário internação para um melhor monitoramento do bem-estar materno e fetal”, conclui.
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