Justiça nega habeas corpus a taxista suspeito na morte de sargento
A Justiça de Alagoas negou o pedido de liberdade para o taxista acusado de participar da morte do sargento Alexsandro Farias, de 50 anos, crime ocorrido na última quarta-feira (4), no bairro do Jacintinho, em Maceió. A decisão é da desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento.
O taxista se entregou à polícia, na quinta-feira (5), e confessou participação no crime. Em depoimento, disse que foi contratado por um grupo criminoso para roubar carros. Ele receberia R$ 200 pelo serviço.
No entanto, a tentativa de assaltar o sargento Alexsandro, que trabalhava como motorista por aplicativo no dia do crime, não deu certo, o que resultou na morte da vítima. Após audiência de custódia, o taxista teve a prisão convertida em preventiva.
Em sua decisão, a desembargadora Elizabeth Carvalho informou, no entanto, que, durante análise do pedido de liberdade do taxista - feito por sua defesa -, deparou-se com a confissão do suspeito no crime, o que a fez negar o habeas corpus.
“Após análise perfunctória da impetração em favor do taxista, depreende-se da narrativa extraída dos depoimentos que ele afirma que é taxista há três anos e aceitou participar do "corre" (assalto). Ou seja, o que se tem é a confissão do envolvimento dele no evento delituoso em questão”, detalha a decisão.
Além da prisão do taxista, outros três criminosos morreram em confronto com a polícia enquanto tentavam fugir. O delegado da Polícia Civil (PC), Arthur César, responsável pelo caso, informou ainda que busca por mais dois ou três indivíduos que também participaram do latrocínio, conforme investigações.
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