Policial militar assassinado a tiros no Jacintinho é sepultado, em Maceió

Por redação com Gazetaweb 05/01/2023 18h06
Por redação com Gazetaweb 05/01/2023 18h06
Policial militar assassinado a tiros no Jacintinho é sepultado, em Maceió
Policial Militar assassinado a tiros é sepultado no Benedito Bentes - Foto: Reprodução

O corpo do policial militar Alexandre Barros, de 50 anos, foi sepultado no final da tarde desta quinta-feira (5) no Memorial Parque Maceió, no Benedito Bentes, parte alta da capital, em meio a homenagens dos colegas de farda e pedidos de Justiça por familiares e amigos.

O militar foi assassinado com um tiro no peito na noite dessa quarta-feira (4), no bairro do Jacintinho e o caso está sendo investigado pelo delegado Arthur César, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O sepultamento ocorreu com homenagens e com a presença de policiais militares, familiares e amigos. Alexandro era casado e deixa esposa e dois filhos, um deles também motorista por aplicativo.

Presente no sepultamento, o coronel e comandante-geral da Polícia Militar Paulo Amorim afirma que Alexandre Barros era uma pessoa alegre e que gostava de brincar.

"Nunca o vi triste, pois sempre tinha um sorriso e uma brincadeira. Ao tomar conhecimento, determinei que todo o serviço de inteligência pare outras atividades e priorize essas buscas. O trabalho não vai parar enquanto não forem localizados", disse o coronel Paulo Amorim.

Ele diz ainda que as polícias estão focadas na localização dos suspeito de terem efetuado os disparos contra a vítima.

"Infelizmente, de forma trágica, perdemos um irmão policial militar. Sempre, dentro da legalidade, seguindo as diretrizes, todos os serviços de inteligência da Polícia Militar e Polícia Civil estão trabalhando de forma integrada desde quando aconteceu o fato. Prioridade total. Nosso objetivo principal hoje é direcionar toda a nossa inteligência integrada na identificação, localização e prisão dos autores desse homicídio contra o nosso irmão", expôs o comandante.

Informações iniciais apontam que a vítima, que era lotada no Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), trabalhava como motorista por aplicativo, quando sofreu uma tentativa de assalto e foi atingida por um tiro por falsos passageiros. A PC, no entanto, ainda investiga as circunstâncias e motivação do ocorrido.

Ainda segundo informações colhidas durante o sepultamento, Alexandre costumava trabalhar como motorista de aplicativo sempre que estava de folga e à noite.

O carro da vítima foi levado pelos suspeitos após a ação criminosa, porém, após trabalhos das forças de segurança do Estado, o veículo foi localizado, horas depois do homicídio, no Sítio Recreio, no bairro do Trapiche da Barra.