Ex-bolete Zulu, sucesso no 'Clube do Bolinha', morre aos 70 anos, em São Paulo

Por redação com Quem 07/12/2022 18h06
Por redação com Quem 07/12/2022 18h06
Ex-bolete Zulu, sucesso no 'Clube do Bolinha', morre aos 70 anos, em São Paulo
Cleusa Maria em imagens exibidas durante o 'Domingo Show', da Record, em 2018 - Foto: Reprodução/Record

Morreu aos 70 anos de idade Cleusa Maria, sucesso nos anos 1980 e que ficou como Zulu, a "dançaria que não sorria", no extinto programa de auditório Clube do Bolinha, que começou na Excelsior (1960-1970), e entre 1974 e 1994 foi exibido pela a Band. A notícia foi dada pelo apresentador Geraldo Luís no Instagram, nesta quarta-feira (7). Ele não disse, contudo, a causa da morte.

"Ela se foi… Morreu hoje a ex-secretária de palco e bolete do apresentador Bolinha, a nossa querida Zulu. Tive a honra de contar sua história no mágico Domingo Show. Ela tinha um mistério nunca antes revelado. Ela não sorria e só fomos saber o motivo que a prendeu dentro dela mesmo há anos. Que Deus a receba e conforte seus familiares. Lá no céu será recebida por seu ex-patrão, a quem tinha profunda gratidão, ao lado do amigo Genival Lacerda. Histórias que a TV nunca antes havia contado…", anunciou Geraldo na rede social.

Segundo informações da colunista Fábia Oliveira, do EM OFF, a ex-bolete morreu no município de Tatuí, em São Paulo, na noite de terça-feira (6). A despedida e o enterro aconteceram nesta quarta-feira (7), de acordo com o neto de Zulu, Adryan Mandari. Ainda segundo o rapaz, Zulu estava internada em um hospital da região depois de descobrir que estava com um câncer já em estágio avançado. O estado de saúde de Zulu não foi divulgado anteriormente pela família por ter sido um pedido da própria ex-bolete. Todos decidiram, então, respeitar a vontade dela. Cleusa Maria deixou uma filha, três netos e dois bisnetos.

Em 2018, Cleusa explicou o motivo de estar sempre séria. "Eu tive uma paralisia facial, e, desde pequena, eu não podia sorrir. Até hoje não consigo. Graças ao Bolinha eu consegui meu ganha-pão sem precisar rir. O Bolinha foi um pai para mim, graças a ele eu venci na vida. Eu morria de vergonha, nunca tive vontade de dar entrevista. E graças ao Bolinha eu podia aparecer séria. Muita gente tem o que eu tenho, mas tem vergonha de assumir. Hoje eu não tenho mais vergonha de falar", contou ela, à época, no Domingo Show, apresentado por Geraldo Luís na Record.

Edson Cabariti Cury, o eterno Bolinha, morreu em 1998, de insuficiência cardíaca e respiratória aos 61 anos. Ele também lutava contra um câncer em seu aparelho digestivo.