Após novo corte de R$ 1 bilhão do Governo Federal na educação, Ufal anuncia medida para não demitir terceirizados

A Universidade Federal de Alagoas (UFAL) anunciou, nesta quarta-feira (5), que não vai mais pagar pela reposição de funcionários terceirizados que estiverem de folga ou férias. Segundo a Pró-reitoria de Gestão Institucional (Proginst), a medida de economia foi tomada por causa da redução do orçamento imposta pelo governo federal.
Universidades federais afirmaram nesta quarta que o governo federal formalizou um bloqueio de recursos no Ministério da Educação, o que vai afetar as atividades das instituições.
Em Alagoas, o bloqueio afeta a UFAL e o Instituto Federal (IFAL). A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), disse que foi informada pelo Ministério da Educação que o bloqueio total para a educação foi de R$ 2,4 bilhões. Especificamente para a educação superior, é de R$ 328 milhões.
É preciso também levar em conta também o contingenciamento anterior, realizado entre julho e agosto, de R$ 1,34 bilhão. Somado a este, o valor dos cortes chega a R$ 2,4 bilhões.
A UFAL 670 funcionários terceirizados. Esses profissionais atuam como vigilantes, agentes de limpeza e recepcionistas.
Segundo a UFAL, nenhum terceirizado será demitido, mas a orientação é para uma organização interna até o final de dezembro como forma de diminuir os custos de mão de obra.
“Significa que, para não demitir nenhum terceirizado, a Ufal adota mais uma ação como medida de economia. Nessa situação a Proginst solicita de seus gestores e fiscais que não se utilizem de substitutos ou folguistas. O terceirizado no gozo das suas férias não vai ser substituído e o setor ou unidade acadêmica ficará sem ele por 30 dias”, esclareceu o administrador Lucius Clay.
O ofício reitera que a Ufal não vai pagar a parcela de serviços referente aos custos do profissional que é denominado folguista ou ferista, e lembra que isso vale para os casos de férias do profissional contratado, ausências legais, licença paternidade, afastamento maternidade e licença por acidente do trabalho.
Ainda não se tem ao certo o valor da economia gerada durante os últimos três meses do ano, mas o trabalho está sendo acompanhado pela Proginst com apoio da Coordenadoria de Administração, Suprimentos e Serviços (Cass) e da Gerência de Contratos (Gcont), considerando o contexto que chamam de “desespero orçamentário” nas Universidades Federais Brasileiras.
Últimas Notícias

Motorista perde controle de veículo, bate em coqueiro e fica preso às ferragens, em Arapiraca

AGU pede bloqueio de bens de mais 14 investigados por fraude no INSS

Vasco anuncia a contratação de Fernando Diniz

INSS vai devolver R$ 292 milhões a aposentados com descontos ilegais

Ex-companheira de professora morta em SP é mandante do crime, diz polícia
Vídeos mais vistos

Morte em churrascaria de Arapiraca

Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca

3º Festival do Camarão em Arapiraca

Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano
