Casal viaja para o Chipre para se encontrar com barriga de aluguel e é impedido de sair do país com os bebês

Por Revista Crescer 01/10/2022 11h11
Por Revista Crescer 01/10/2022 11h11
Casal viaja para o Chipre para se encontrar com barriga de aluguel e é impedido de sair do país com os bebês
Alex (à esquerda) e Greg De Mario-Ellis (à direita) ao lado das gêmeas Adeline e Elodie - Foto: Reprodução/Daily Mail

Quando os britânicos Alex e Greg De Mario-Ellis chegaram ao Chipre, no último mês de julho, eles tinham um objetivo: ver o nascimento das filhas gêmeas Adeline e Elodie, gestadas por meio de barriga de aluguel, passar seis semanas na ilha e voltar com as meninas para casa, no condado de Dorset (Inglaterra). Mas os planos não saíram como o esperado.

Agora, a família está há dois meses "presa" no país, sem poder viajar, porque as pequenas ainda não receberam seus passaportes. As gêmeas nasceram no último dia 3 de agosto e, desde então, esperam que as autoridades britânicas liberem seus documentos.

“As meninas têm que ir para casa para tomar vacinas e também estamos preocupados porque em alguns dias o visto de turista de 90 dias vence e seremos considerados ilegais. As bebês já estão agora com oito semanas e nós, de verdade, só queremos voltar para casa e começar nossa rotina juntos", disse Alex, em entrevista ao jornal Daily Mail.

Segundo os pais, os documentos de recém-nascidos no Reino Unido são emitidos em uma semana, mas, como as meninas não nasceram em território britânico, a regra não se aplica a elas. "Passo de 15 a 20 minutos por dia no telefone tentando alguma atualização. Uma pessoa com quem falei do departamento de passaportes disse que o tempo de espera era de 13 semanas, o que é simplesmente ridículo. Falamos com o cônsul da embaixada britânica em Nicósia e eles foram muito solidários, mas disseram que não poderiam nos ajudar ou acelerar o processo."

Até agora, o casal já gastou mais de R$ 50 mil em hospedagem na ilha, enquanto espera por um posicionamento das autoridades britânicas.

“Agora já estamos hospedados em nosso sexto apartamento. Tivemos que ficar nos mudando, porque é alta temporada e os lugares estavam reservados. As gêmeas já estão muito diferentes e estamos desesperados para voltar para casa. Felizmente, trabalhamos em uma empresa familiar eles nos deram muito apoio e estamos de licença-paternidade, mas está ficando muito frustrante ficar preso aqui", finalizou.