Mais uma vez, profissionais de enfermagem protestam contra suspensão do pagamento do piso salarial

Por Redação com Gazetaweb 21/09/2022 15h03
Por Redação com Gazetaweb 21/09/2022 15h03
Mais uma vez, profissionais de enfermagem protestam contra suspensão do pagamento do piso salarial
Protesto dos profissionais de enfermagem em Maceió - Foto: Reprodução

Profissionais de enfermagem de Alagoas e de todo o país promovem protestos, nesta quarta-feira (21), contra a suspensão do piso salarial da categoria, pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Em todas as capitais, há movimentação dos enfermeiros, que, inclusive, decretaram paralisação nacional por 24 horas.


Em Maceió, representantes do SINEAL (Sindicato dos Enfermeiros de Alagoas) junto com os trabalhadores estão mobilizados e percorrendo as principais ruas do Centro, em caminhada até a Praça Deodoro, em frente à sede do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), quando realizam um ato em defesa do piso nacional da categoria. Cerca de 300 trabalhadores estão em protesto nas ruas.


Segundo a presidente do Sineal, Cinthia Carvalho, a decisão contrária do Supremo frustra os trabalhadores. "Nós temos muito, muito a fazer. Suspender uma Lei que já foi votada e regulamentada é um equívoco histórico. Salvamos vidas! Exigimos respeito, valorização e ainda vamos deliberar sobre a possibilidade de entrarmos em greve e paralisarmos os serviços na semana que vem. Hoje tivemos apenas um ato de mobilização e vamos avaliar os rumos do movimento", disse Cinthia.


Em Brasília, um ato reúne mais de 400 manifestantes, concentrados em frente ao Museu da República, e vai seguir até o Congresso Nacional.


Por todo o país, representantes da categoria se mobilizam para pressionar pela aplicação da lei do novo piso salarial. Há atos semelhantes marcados para ocorrer em todos os estados.


Além de fazer as manifestações em muitas cidades, a categoria também decidiu paralisar as atividades nas redes pública e particular de saúde nesta quarta-feira (21).


As unidades de saúde que não atuam em regime de urgência e emergência, como postos e ambulatórios, devem ter 100% das atividades paralisadas até esta quinta-feira (22).