Ministério Público é parceiro do projeto “Vale a Pena Viver’ e participa de evento em Arapiraca

Uma manhã de muita fraternidade e de muito aprendizado, neste domingo (21), no Bosque das Arapiracas, com o Ministério Público de Alagoas (MPAL) envolvido em discussões sobre o combate ao suicídio e reforçando que “Vale a Pena Viver”, nome dado ao projeto coordenado pelo médico Jean Rafael, da Associação Médica Espírita. O procurador-geral de Justiça (PGJ), Márcio Roberto Tenório de Albuquerque e o subprocurador-geral administrativo institucional, Valter Omena, falaram da importância de a instituição participar de momentos de orientação para a sociedade e de agir na prevenção desse mal. Na ocasião foi apresentando o programa “Mensageiros da Esperança” implantado em Coruripe, sob coordenação da promotora de justiça Hylza Torres, e o psicólogo Júnior Amaranto, participando como voluntário do MPAL, palestrou sobre depressão. O evento foi abrilhantado pela Banda de Música do 3º Batalhão da Polícia Militar.
O chefe ministerial ressaltou que a instituição tem um trato diferenciado com a temática, visto o crescente número de casos em Alagoas. Márcio Roberto afirmou que o Ministério Público fará mais uma forte campanha para alertar a sociedade.
“O momento serve para aprendermos a olhar mais para o outro, descobrirmos o que ocorre com as pessoas que nos cercam e conosco também. De que forma é possível ajudarmos o outro e como também podemos nos ajudar. Há muitas vertentes que podem ser trabalhadas e devemos nos apropriar de todas elas com a consciência de que nossa instituição é uma grande ferramenta em favor da vida. Então, em Arapiraca, o que pudemos ver foi o envolvimento de muitas pessoas dispostas a aprender mais e a ajudar no combate ao suicídio e isso não tem preço”, afirma o PGJ.
Valter Omena se disse empolgado com o resultado do encontro e lembrou que é possível atingir propósitos quando a causa é nobre e as pessoas são fraternas.
“Falar em vida é saber que ela vai além da terra, mas aqui a ênfase é fortalecer o pensamento de pessoas de todas as faixas etárias no sentido de que não somos nós os responsáveis por ela, apenas meros usufruidores dos anos programados por Deus e que devemos reconhecer sua bonança, seu amor, ter uma base espiritual firme para entender o quanto ela é valiosa e, como diz o tema da nossa campanha ou nosso programa ‘vale a pena viver’. Estou certo de que bons frutos sairão desses debates, dessas orientações”, declara o subprocurador-geral.
Palestras
A promotora de Justiça Hylza Torres, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Coruripe, mentora do “Mensageiros da Esperança” em parceria com a prefeitura local, e também coordenadora do Núcleo de Defesa da Mulher, iniciou a explanação apresentando o nascimento do programa e o que já foi alcançado por seu intermédio.
“Precisamos aprofundar nossas ideias, encontrar alternativas para salvar vidas. O programa tem procurado identificar pessoas que precisam de ajuda para interceptar possíveis planos, por isso é que levamos toda essa discussão às escolas que têm sido locais escolhidos para mutilações e outras atitudes que podem culminar em jovens tirando suas vidas. Graças a Deus nossa parceria tem dado certo, já conseguimos intervir e resgatar meninos e meninas que, por pouco, não lograram êxito com seus distúrbios psicoemocionais e se o assunto é salvar vidas o Ministério Público tem de ser o maior interessado, por isso estamos aqui e estaremos em qualquer lugar”, diz a promotora.
Hylza Torres aproveitou o ensejo para apresentar aos participantes o vídeo da campanha “A mão invisível da violência psicológica” do programa Agosto Lilás, do Ministério Público de Alagoas.
O psicólogo Júnior Amaranto falou especificamente sobre o maior contribuinte para o suicídio, a depressão. Ele interagiu o tempo todo, alertou para a importância de as pessoas olharem mais para o lado, saberem das outras pessoas, ouvi-las e também desabafarem.
“Infelizmente a depressão é a grande vilã quando nos reportamos ao suicídio, ela existe em vários graus, mas até chegar passamos por etapas que poderiam ser esbarradas se conseguíssemos pedir ajuda ou ajudar o outro, na verdade notar o outro um pouco mais. As pessoas costumam julgar e avaliar o grau do problema alheio e decidem, sem direito algum, torná-lo sem significância e isso é muito grave. Precisamos mudar nossas concepções e partir para auxiliar e estrategicamente combater o suicídio”, ressaltou Amaranto.
O psicólogo também enfatizou o relacionamento dentro de casa, destacando os diálogos entre pais e filhos e também as condições que podem levar uma criança à depressão. As palestras encorajaram pessoas, no local, a pedir ajuda.
O procurador de Justiça aposentado, Geraldo Majela, e o promotor de Justiça Rogério Paranhos também tiveram participações de relevância deixando suas mensagens para o público presente.
Últimas Notícias

CBF abre o jogo sobre camisa vermelha da Seleção Brasileira

Mega-Sena não tem ganhador e prêmio vai para R$ 11 milhões

Quem é Ana Paula Leme, ex-panicat presa de novo após tumulto com PMs

PSG abre vantagem sobre Arsenal por vaga na final da Liga dos Campeões

'Eu me sinto envergonhada por ser mãe', diz cantora sobre romance da filha, Hanna Santos, com Artur Jorge
Vídeos mais vistos

Morte em churrascaria de Arapiraca

Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano

Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca

Protesto na antiga sede do ASA
