Corpo de João Paulo Diniz é velado e enterrado em São Paulo

Por redação com G1 01/08/2022 20h08
Por redação com G1 01/08/2022 20h08
Corpo de João Paulo Diniz é velado e enterrado em São Paulo
João Paulo e o pai, Abílio Diniz - Foto: Facebook/João Paulo Diniz

O corpo de João Paulo Diniz foi velado e sepultado na tarde desta segunda-feira (1), em São Paulo.

O velório ocorreu na Funeral Home, na região da Avenida Paulista, no Centro de São Paulo. O corpo foi enterrado às 17h. As cerimônias foram restritas a amigos e familiares.

O empresário, de 58 anos, morreu no domingo (31) em Paraty (RJ). Filho do também empresário Abílio Diniz, fundador do grupo Pão de Açúcar, João Paulo sofreu um infarto. Ele deixa mulher e quatro filhos.

Quem era João Paulo Diniz


João Paulo mantinha uma empresa de investimentos nos setores de academias, restaurantes, tecnologia, imobiliário e de mobilidade. Ele também integrava o conselho da Península, que centraliza os investimentos da família Diniz.

O empresário se apresentava em suas redes sociais como um apaixonado pelo esporte, era presidente da iniciativa Pacto Pelo Esporte, iniciativa entre patrocinadoras que busca ajudar entidades do setor a adotarem uma gestão profissional.

Na última quarta-feira (27), João Paulo anunciou o lançamento da SIGA Latin America, expansão continental de uma coalizão mundial de integridade no esporte. A iniciativa busca promover transparência, integridade e boa governança em projetos no esporte brasileiro.

O empresário era um defensor dos benefícios do esporte e advogava pela inclusão da atividade nas escolas. Ele se tornou atleta e com frequência participava de competições de triatlo.

"Desde pequeno o incentivei a praticar esportes e, conforme foi crescendo, buscou atividades que tivessem a ver com as paixões dele e o jogo virou: quem passou a me inspirar foi ele. Graças ao João, pratiquei natação, ciclismo e até triatlo", escreveu Abílio em suas redes sociais no aniversário do filho em 2020.

Durante o primeiro ano da pandemia, João Paulo apoiou a quarentena e o uso de máscaras e, por meio do Instituto Península, fez doações de cestas básicas.