Brasileiros são presos por tráfico de drogas na Tailândia; mãe diz que filhas foram enganadas

Por redação com Terra 01/07/2022 18h06
Por redação com Terra 01/07/2022 18h06
Brasileiros são presos por tráfico de drogas na Tailândia; mãe diz que filhas foram enganadas
Cocaína foi encontrada distribuída entre cinco malas do trio - Foto: Foto: Reprodução/TV Subaé

Três brasileiros foram presos no Aeroporto de Bangkok, na Tailândia, com pouco mais de 15 kg de cocaína na bagagem. Entre os detidos, estão as irmãs Samara Taxma Chalegre Muritiba e Daiana Chalegre Muritiba, de Feira de Santana (BA), e Laécio José Paim das Virgens Filho. A mãe das jovens diz que elas foram enganadas por um homem, mas evitou entrar em detalhes.

Os viajantes foram presos em 13 de junho. As fronteiras da Tailândia foram abertas neste mês, após restrições severas para evitar a transmissão e o contágio da Covid-19. Com isso, o departamento alfandegário intensificou a fiscalização contra o contrabando e tráfico internacional de drogas nos aeroportos.

Samara, Daiana e Laércio foram presos com 15,7 kg de cocaína divididos entre cinco malas de bagagem. Eles foram detidos e levados para uma prisão tailandesa.

Em contato com a TV Subaé, afiliada da TV Globo na Bahia, a mãe das meninas confirmou a prisão e disse que elas foram enganadas por um homem, mas evitou confirmar se estava se referindo a Laércio. Ela disse ainda que não conseguiu ter contato com as filhas até o momento.

A Tailândia é conhecida por suas penas severas contra o tráfico internacional de drogas. Classificada por categorias baseadas em quantidade e tipo de droga, as sentenças aos estrangeiros podem varias entre anos de prisão, prisão perpétua e, também, pena de morte.

Embaixada acompanha o caso


Em nota enviada ao Terra, o Itamaraty afirmou que acompanha a situação por meio da Embaixada em Bangkok. Segundo o Ministério de Relações Exteriores, está sendo prestada toda a assistência cabível aos nacionais, em conformidade com os tratados internacionais vigentes e com a legislação local. No entanto, afirmou que informações detalhadas só poderão ser repassadas mediante autorização dos envolvidos.