Mulher trans é expulsa de casa no Dia do Orgulho LGBTQIA+ em Alagoas

Paloma Lorrany da Conceição Lima, a primeira mulher trans formada em pedagogia no Campus Sertão da Universidade Federal de Alagoas foi expulsa da casa em que mora com a tia, que não aceita sua identidade de gênero justamente no Dia do Orgulho LGBTQIA+ em Alagoas.
A expulsão de casa fica marcada na trajetória da pedagoga como mais uma luta a ser vencida.
Aos 42 anos, Paloma mora com a tia em um povoado de Água Branca, cidade do Sertão de Alagoas com cerca de 20 mil habitantes. A mãe faleceu quando ela ainda tinha 18 anos. Durante a graduação, ela precisava se deslocar diariamente para o município vizinho, Delmiro Gouveia, onde fica localizado o campus da Ufal em que estudou. Mas nem esse esforço foi recompensado pela família.
“Ontem, ao chegar em casa, ela falou: 'Se você quiser viver sua vida, procure um canto onde você poderá andar até nua'", diz a pedagoga ao ressaltar que a relação com a tia sempre foi marcada pelo preconceito.
“Ela nunca aceitou. Acho que só me dá um prato de comida porque se sente na obrigação mesmo. Eu não posso usar uma saia ou um vestido porque ela não aceita. Só que para sair da casa onde estou morando, tenho que sair para nunca mais voltar. Tenho que ter uma casa para viver minha vida e viver minha profissão de pedagoga”, explica.
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