Aumenta o grau de risco do alerta de chuvas para cidades de Alagoas

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) aumentou o grau de severidade do aviso de chuva emitido para os municípios de Alagoas nesta sexta-feira (26). Pela manhã, 74 cidades estavam sob alerta laranja (perigo de chuvas intensas), mas agora a maioria está sob alerta vermelho (grande perigo de chuvas intensas), com validade até a manhã de sábado (28).
De acordo com o Inmet, 51 cidades podem ter chuva superior a 60 mm/h ou maior que 100 mm/dia, além de ventos superiores a 100 km/h, com "grande risco de danos em edificações, corte de energia elétrica, de queda de árvores, descargas elétricas, alagamentos, enxurradas e grandes transtornos no transporte rodoviário".
O alerta laranja está mantido ainda para 34 municípios. Alguns também aparecem na lista do alerta vermelho, com possibilidade de rajadas de ventos com velocidades entre 60 km/h e 100 km/h e risco de “corte de energia elétrica, queda de galhos de árvores, alagamentos e de descargas elétricas”.
O Instituto recomenda que a população evite se abrigar debaixo de árvores e não estacione veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. O Inmet também recomenda que, se possível, os aparelhos elétricos e o quadro geral de energia devem ser desligados.
A Marinha do Brasil também emitiu um alerta para a possibilidade de instabilidade no litoral de Alagoas. O alerta adverte sobre a incidência de chuva fraca/moderada com a possibilidade de rajadas de vento e de ondas que podem atingir a altura de 2,5 metros.
A Defesa Civil de Alagoas orienta que a população acione o órgão através do telefone 199 em caso de emergência. O Corpo de Bombeiros também pode ser acionado através do telefone 193.
Famílias afetadas pelas chuvas acumulam prejuízos
O governo de Alagoas decretou situação de emergêcnia em 33 municípios. Destes, apenas 9 tiveram reconhecimento da União, que garante recebimento de verba federal para ações como restabelecimento de serviços essenciais e reconstrução de equipamentos de infraestrutura danificados.
Enquanto esperam a ajuda do poder público, as famílias tentam contornar os danos causados pelo temporal. A situação mais crítica é nas cidades de São Miguel dos Campos e Rio Largo, que tiveram milhares de casas inundadas.
"Quando eu cheguei aqui, a água já tinha tomado tudo. Chegou a 1 metro a água, aí eu perdi todas as coisas", lamentou Lisete Tavares, artesã que mora em São Miguel dos Campos.
Nesta sexta, quando o nível da água baixou, muita gente tentava retirar das casas a lama que sobrou. Em Feliz Deserto, o comerciante José Francisco teve um dia de muito trabalho. "No momento, a gente não para nem para pensar no prejuízo, saímos bem. Agora é limpar as coisas para recomeçar e depois ver como é que vai ficar".
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