Artista alagoano de 23 anos vai expor no Louvre, em Paris

Uma alergia aos materiais usados na pintura a óleo e tinta acrílica fizeram o alagoano Jhonyson Nobre se aproximar do universo da pintura digital. E foi justamente essa mistura do talento em pixels com trabalhos feitos à mão que levaram o artista natural de União dos Palmares, na zona da mata, alcançarem o Louvre, o mais famoso museu do mundo, em Paris.
Aos 23 anos, o estudante de direito foi selecionado para expor seus trabalhos no chamado Carrousel du Louvre, uma área subterrânea do museu mais prestigiado no mundo.
Na técnica híbrida, Jhonyson cria o retrato digitalmente, e com a obra impressa, acrescenta elementos à mão. Como inspiração, referências que vão de Van Gogh à Frida Kahlo; de Carolina Maria de Jesus a Ariano Suassuna.
“Eu pinto desde criança, mas foi em 2019 que eu comecei a aperfeiçoar e profissionalizar minha técnica onde passeio pela pintura acrílica e a pintura digital impressa sobre tecido. Na quarentena meu trabalho tomou um ritmo maior e mais consistente”, explica o artista, ciente da importância da exposição para uma carreira pra á de promissora.
“Ainda não caiu a ficha! Estou muito ansioso e animado. Uma oportunidade única para divulgar e expor meu trabalho, comemora.As obras selecionadas pelo museu francês e fazem parte de uma série chamada “Linhas, marcas e outras vivências”, que tem como objetivo evidenciar as marcas que cada indivíduo carrega consigo.
“São “linhas ‘da pele’, aquelas que nos marcam e tatuam nossas diferenças. E também linhas ‘na pele, pois carrega memória e história. E meu objetivo é esse: deixar evidente o que apagaram. Mostrar o impacto da pluralidade, da diversidade, do múltiplo”, explica Jhonyson.Apoio
O artista conta que algumas de suas referências e admirações são Van Gogh, Henri Matisse, Egon Schiele, Frida Kahlo, Abdias do Nascimento, Carolina Maria de Jesus, Kerry James Marshall, Zéh Palito, Kika Carvalho e Ariano Suassuna.
Exposição para os conterrâneos
Antes de apresentar seu trabalho na França, exposição ”azul é a memória” expõe no Instuto Igoarias, em União, sua terra natal, com uma série de obras que ele mesmo define como uma "investigação acerca do (in)consciente e das percepções sobre um passado que brinca no presente construindo uma narrativa em cima dos tons de azul".
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