'Perigoso e violento': Homem que matou mulher trans em Maceió já cometeu crimes em Arapiraca
A Polícia Civil de Alagoas revelou na manhã desta segunda-feira (31), detalhes das investigações que apuram o assassinato da mulher trans Jasmyne Silva, morta na noite do dia 8 deste mês e que teve o corpo encontrado no dia seguinte, em um matagal de Maceió. O autor do homicídio, que se chama Mario José Barbosa de Melo, já cometeu crimes em Arapiraca.
As informações foram dadas em uma entrevista coletiva, onde o delegado Fábio Costa, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), informou que o autor do assassinato já foi identificado e, ao ser interrogado, cerca de 15 dias após o fato, confessou a autoria do crime. Como não havia flagrante ou prisão decretada, ele acabou sendo liberado.
“Após o depoimento, nós fizemos o pedido de prisão, que foi rapidamente decretada pelo juiz Geraldo Amorim, com parecer favorável do promotor Frederico Alves, mas não o encontramos quando fomos prendê-lo”, adiantou o delegado.
Perigoso e violento
Segundo ele, o autor do assassinato é um homem "perigoso e violento" e já responde a outros crimes, como homicídio consumado, em 2002, ocorrido num posto de saúde da cidade de Jaramataia, e tentativa de homicídio e de violência doméstica, em Arapiraca, no ano de 2019.
Quando foi interrogado, ele justificou que teria matado Jasmyne por engano, pensando que se tratava de outra mulher transexual com quem teria feito um programa anteriormente e o teria furtado.
Essa versão não vem sendo levada em consideração pela polícia, que acredita que ele teve a intenção de matar a vítima, tanto que saiu de casa levando a faca que utilizou no assassinato. A vítima foi atingida no pescoço, costas e braços – o que indica que chegou a travar luta corporal com o criminoso.
A equipe da DHPP apurou ainda que antes de assassinar Jasmyne, o acusado tentou sair com outra mulher transexual que frequenta aquela região e só não consumou o programa porque não houve acerto no preço.
A Polícia Civil acredita ainda que o acusado pode estar tentando fugir de Alagoas para outro estado e pede que, quem tiver alguma informação que leve ao paradeiro dele, ligue para o Disque Denúncia no número 181. A ligação é gratuita e não precisa ser identificada.
O presidente do Conselho LGBTQ+, Messias Mendonça, ao final da entrevista, disse estar satisfeito com o trabalho da Polícia Civil, especialmente nos casos que envolve a comunidade que representa.
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