Mulher é inocentada de matar sobrinha após passar 27 anos presa

Uma mulher negra, de 74 anos, foi inocentada na quarta-feira (12) das acusações de estupro e assassinato da sobrinha-neta depois de passar 27 anos presa, no estado do Tennessee, nos Estados Unidos. Em 26 de junho de 1987, Joyce Watkins e o seu
namorado à época, Charlie Dunn, foram buscar a sobrinha-neta Brandi, de 4 anos, na casa de um familiar em Kentucky, de acordo com relatório arquivado no Tribunal Criminal do Condado de Davidson obtido pela CNN. Na manhã seguinte, a criança não se sentia bem, e Joyce decidiu levá-la a um hospital na cidade. Segundo o documento, a menina sofreu traumatismo craniano e lesão vaginal. Brandi morreu no dia seguinte.
Joyce e Charlie ficaram com a criança por um período de nove horas, mas o médico que a examinou, Gretel Harlan, concluiu que as lesões aconteceram nesse período. Um ano depois, em agosto de 1988, o casal foi condenado por assassinato em primeiro grau e estupro agravado. Eles ficaram presos por 27 anos até receberem liberdade condicional em 2015. Charlie, porém, morreu atrás das grades enquanto aguardava a libertação.
A denúncia foi finalmente arquivada em 10 de novembro de 2021, quando um advogado que entrou no caso pediu a anulação das condenações de Joyce Waktins e Charlie Dunn. O arquivamento esclareceu que Watkins notou sangue na calcinha de Brandi quando chegaram em casa, apenas uma hora e meia depois que o casal a pegou, com pelo menos uma hora desse tempo
dirigindo de volta para Nashville.
Um relatório também foi incluído no arquivo, que disse que a "metodologia do Dr. Harlan para datar a lesão na cabeça com
base na falta de resposta histiocítica no tecido cerebral não é um método legítimo para datar traumatismo craniano pediátrico".
O Tribunal Criminal do Condado de Davidson concordou que não há evidências científicas que comprovem que o crime foi cometido por Joyce e Charlie. No entanto, o responsável pelo assassinato de Brandi ainda não foi encontrado. "Eu agradeço a todas pessoas pelas orações e por me ajudarem a me tirar dessa bagunça que custou metade da minha vida por nada, mas eu vou superar", disse Joyce Watkins minutos após ter sua inocência declarada.
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