Polícia apura se houve ação de terceiros em queda de rocha em Capitólio

Por Folhapress 14/01/2022 14h02
Por Folhapress 14/01/2022 14h02
Polícia apura se houve ação de terceiros em queda de rocha em Capitólio
Capitólio - Foto: Reprodução

A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) apura se o acidente envolvendo a queda de uma rocha nos cânions de Capitólio pode ter sido causado por ação de terceiros. Segundo o órgão, no entanto, ainda é necessário aguardar um laudo que está sendo produzido por geólogos a fim de verificar qual seria o motivo da queda. Também não está descartada a possibilidade de o acidente ter alguma causa natural.

"O foco agora não é procurar culpados, mas sim respostas. Estamos trabalhando ao lado da ciência. Além do nosso núcleo de peritos, estamos com diversos especialistas e geólogos", afirmou nesta sexta-feira (14), em entrevista coletiva, o delegado Marcos Pimenta, que preside a investigação sobre as causas do acidente.

De acordo com o delegado, esse laudo pode ser finalizado entre 30 e 40 dias, mas vai ficar a critério de especialistas se haverá necessidade de mais perícias. "Nós não temos compromisso com data de conclusão. Será quando todas as dúvidas estiverem exauridas. Esse é o nosso compromisso", disse Pimenta. "O que eu posso falar é que nós já fizemos contato com cientistas. Caso qualquer órgão seja o responsável e ficar comprovado causalidade entre ausência de fiscalização e o acidente, haverá responsabilização", afirmou o delegado.

No decorrer das investigações, a Polícia Civil de Minas Gerais já ouviu 17 pessoas, entre vítimas sobreviventes e testemunhas, incluindo os prefeitos de Capitólio e São José da Barra. A oitiva do dono do empreendimento onde acidente ocorreu ainda não foi realizada por eles estar com Covid-19.