Acusada de matar namorado italiano diz que era vítima de violência sexual e que foi obrigada a fazer aborto

Cléa Fernanda Máximo, que vai a Júri Popular nesta quarta-feira (15), acusada de matar o namorado italiano, Carlo Cicchelli, afirma que, ao longo do relacionamento com o advogado foi abusada física e sexualmente por ele. No julgamento, ela será defendida pela Associação AME, que atua na defesa de mulheres vítimas de violência doméstica em Alagoas.
A Associação AME afirmou que recebeu uma carta de socorro de Cléa Fernanda, que é ré confessa do assassinato do namorado, ocorrido em 2018. Após o recebimento da carta, a entidade assumiu a defesa e atuará no julgamento.
A advogada Julia Nunes, que é presidente da associação, afirmou que decidiu assumir a defesa por entender que Cléa foi vítima de violência por muitos anos. “Foram muitos os tipos de violência sofridos por esta mulher, que chegou a ser estuprada, foi obrigada a fazer um aborto e a se prostituir para satisfazer os desejos do companheiro. Por estes motivos, a Associação AME atuará neste caso em defesa de uma mulher que sofreu muito antes de cometer este crime”, explicou Nunes.
Na carta endereçada à AME, segundo Júlia Nunes, Cléa Fernanda Máximo afirma “ter comido o pão que o diabo amassou” em seu relacionamento, esclareceu que não utilizou nenhum dinheiro da vítima, que se arrepende muito do crime e seu único intuito era salvar sua vida".
O Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE) afirmou na segunda-feira (13) que irá pedir a pena máxima para a alagoana. Ela matou o companheiro, escondeu o corpo por 30 dias dentro de casa, e se passou pelo namorado ao falar com a família dele pelo celular do homem, segundo a denúncia realizada pelo órgão ministerial. Os dois moravam no bairro da Ponta Grossa, parte baixa de Maceió. O Tribunal do Júri irá ocorrer no Fórum Desembargador Jairon Maia Fernandes, no bairro do Barro Duro, parte alta da capital.
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