Sindicatos de frentistas se posicionam de forma contrária à emenda que propõe autoatendimento em postos

Por Redação 02/10/2021 10h10 - Atualizado em 02/10/2021 10h10
Por Redação 02/10/2021 10h10 Atualizado em 02/10/2021 10h10
Sindicatos de frentistas se posicionam de forma contrária à emenda que propõe autoatendimento em postos
Frentistas procuram presidentes do Congresso para combater ideia de autoatendimento em postos - Foto: Marcelo Camargo

Sindicatos de frentistas procuraram o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), se posicionando de forma contrária a proposta do deputado Kim Kataguiri (DEM-SP), de que os postos de combustíveis tenham bombas de autoatendimento.

A proposta está presente em uma emenda à Medida Provisória que antecipa as mudanças no comércio varejista de combustíveis. Ele sugere que a transição para esse modelo aconteça em cinco anos.

"Nós não queremos transição. Defendemos a existência da lei que proíbe essa prática, porque os postos não são restaurantes ou lanchonetes. É um ambiente que requer treinamento", afirma Eusébio Neto, presidente da Fenepospetro (Federação Nacional dos Empregados em Postos de Combustíveis e Derivados de Petróleo).

Ele diz que os sindicalistas se manterão firmes contra a emenda. "Sabemos que a política é muito dinâmica, então não vamos baixar a guarda", afirma Neto. A implementação do autoatendimento ameaçaria o emprego de 500 mil trabalhadores, segundo Neto, que agora deve tentar encontrar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.