Professor e funcionário de escola particular são denunciados por abuso sexual de estudantes

Por Sidinéia Tavares/Redação 30/09/2021 20h08
Por Sidinéia Tavares/Redação 30/09/2021 20h08
Professor e funcionário de escola particular são denunciados por abuso sexual de estudantes
Cidade de Rio Largo, Alagoas - Foto: Reprodução

Um professor e um funcionário (sem função especificada) de uma escola da rede particular em Rio Largo estão sendo acusados de abuso sexual contra várias crianças. Os crimes teriam sido cometidos nos últimos 10 anos.

A denúncia foi realizada pela Associação AME, que acolhe mulheres vítimas de violência, para relatar as denúncias, após o relato de várias vítimas.

Conforme a advogada Julia Nunes, presidente da AME, mais de 20 crianças, estudantes, foram abusadas pelo professor . "Recebi relatos de crianças menores de 14 anos e também de uma jovem de 21 anos, que conta que há 10 anos foi assediada e violentada sexualmente por esse mesmo agressor", disse Júlia Nunes.

Os casos vão desde beijos forçados, cantadas, gestão obscenos e até estupro.

Um boletim de ocorrência foi registrado e o caso será encaminhado ao Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL). "Estamos finalizando a peça para levar ao Ministério Público, principalmente para resguardar a integridade física dessas crianças. Uma das vítimas conta que vem sendo perseguida por ele depois de ter feito a denúncia", completou a advogada.

Conforme comunicado da escola, professor e funcionário foram afastados o segundo funcionário foram afastados das funções "tão logo o colégio tomou conhecimento das denúncias de assédios a estudantes dentro desta instituição".

"O professor cujas denúncias recai foi afastado de suas funções e responde administrativamente às acusações que lhe foram imputadas, assegurando os princípios legais do contraditório, da ampla defesa e presunção de inocência. Um segundo funcionário também objeto de denúncias, foi devidamente afastado de suas funções para apuração dos fatos".

Ainda segundo comunicado da escola, a instituição estaria também sendo vítima de notícias falsas, após a repercussão do caso nas mídias sociais. "Salientamos que todas as medidas legais já estão sendo tomadas pelo nosso departamento jurídico e, os culpados (a) que estão disseminando notícias falsas, visando unicamente a autopromoção, engajamento e seguidores nas redes sociais, serão devidamente responsabilizados(a)", completou o comunicado.