'Nunca vendi, só ia para comprar', diz gatinha da Cracolândia

Por UOL 20/09/2021 10h10
Por UOL 20/09/2021 10h10
'Nunca vendi, só ia para comprar', diz gatinha da Cracolândia
Gatinha da Cracolândia conta que era usuária de drogas - Foto: Reprodução

Lorraine Bauer Romeiro, que ficou conhecida pelo apelido de "gatinha da Cracolândia", afirmou que nunca vendeu drogas e que era apenas usuária, no centro de São Paulo. A mulher de 19 anos está presa desde 22 de julho deste ano, por suspeita de tráfico de drogas.

Ela foi encontrada em Barueri, na Grande São Paulo. Na casa em que estava, segundo a polícia, foram encontradas mais de 400 porções de crack, cocaína, maconha e ecstasy, além de quase 100 frascos de lança-perfume. "Não [sou traficante]. Sou usuária. Tinha uns 14, 15 anos [na primeira vez que usou drogas]. Uma vez, me ofereceram maconha e acabei fumando. Eu acabei gostando da sensação, e aí, no outro dia, queria de novo e de novo. Foi aí que percebi que tinha virado dependente. Já usei bala, cocaína, lança-perfume e maconha", disse ela, em entrevista à Record. "Nunca vendi, só ia para comprar", acrescentou.

Tudo que está acontecendo na minha vida é uma injustiça. Se eu estivesse pagando por coisas que eu fiz, estaria com o coração mais tranquilo. A pior coisa do mundo é ser acusada por coisas que você não fez. Nada daquilo era meu. Não sou chefe de crime de tráfico nenhum." Lorraine ainda negou que tenha guiado a polícia até um hotel no bairro Santa Cecília, na capital paulista, onde encontraram uma mochila com 85 porções de maconha, 295 de cocaína e oito de crack.

Nas redes sociais

Ela tinha mais de 30 mil seguidores no Instagram quando foi detida, e mostrava um estilo de vida luxuoso nas redes sociais. Após a prisão, perfis falsos foram criados no Instagram e no Facebook. Um deles chegou a bater quase 20 mil seguidores.

"Eu sempre gostei muito de tirar foto, gravar vídeo. Eu criei meu Instagram e, como também era modelo, fazia ensaio de fotos, ia postando. Foi aí que comecei a ganhar bastante seguidor", disse.