Sabedoria popular de Penedo usa rede social para espalhar cultura e tradição
Projeto da Ufal é feito por estudantes de Turismo e o último vídeo produzido mostra curiosidades do artesanato Jererê

Pesquisar e produzir conteúdo sobre a cultura penedense em linguagem acessível, com destaque para os bens culturais imateriais. Esse é o objetivo do projeto de extensão Um olhar cultural sobre Penedo, criado em julho deste ano e idealizado pela professora Fabiana Lima, do curso de Turismo da Universidade Federal de Alagoas. Os modos de fazer e saber do povo de Penedo são divulgados pelos estudantes do 5º período, na forma de vídeos, matérias e posts no Instagram.
O último vídeo do projeto explica e mostra curiosidades do artesanato Jererê, um tipo de artesanato muito utilizado na pesca de camarão e siri e que é produzido manualmente pela associação de mulheres quilombolas dos povoados Sapé e Tabuleiro dos Negros, em Igreja Nova e Penedo.
A ideia é valorizar a cultura popular e tradicional produzida no município. “Os alunos foram orientados a realizar uma pesquisa exploratória inicial, em que fizeram levantamento bibliográfico e documental sobre a cultura imaterial e como ela se faz em Penedo. Depois, eles selecionaram possíveis interlocutores e consultaram sobre o interesse em participar do projeto. Para este semestre vamos produzir dez vídeos. A partir de uma página criada no Instagram com o mesmo título do projeto, iniciamos a publicação de conteúdos, além dos vídeos, breves textos com explicações objetivas sobre os interlocutores e sua importância para a cultura penedense”, explicou a professora Fabiana.
Antropóloga, Fabiana destaca os pontos da cultura pesquisados pelos estudantes. “Queremos identificar e caracterizar os bens culturais imateriais, produzir conteúdos sobre modos de fazer e saberes tradicionais para publicação em redes sociais, em especial na literatura, dança, música, manifestações populares, crenças, saberes populares, que costumam ser mais esquecidas”, disse.
“A ideia para este trabalho surgiu a partir da minha afinidade com a temática da cultura imaterial e por conhecer trabalhos de artesãos e artistas locais que são de alta importância, mas desconhecidos de um público maior, pouco valorizados de maneira geral”, explicou.O projeto, agora, busca meios de comunicação que queiram apoiar o grupo e ajudem na ampliação da divulgação desses importantes modos de fazer e saberes populares.
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