Em menos de 2 anos, governo de Alagoas entregou cinco hospitais e quatro UPAs

Novas unidades de saúde são de suma importância para desafogar o HGE, explica secretário de Saúde

Por Assessoria Sesau 14/09/2021 18h06
Por Assessoria Sesau 14/09/2021 18h06
Em menos de 2 anos, governo de Alagoas entregou cinco hospitais e quatro UPAs
Hospital Metropolitano - Foto: Reprodução

Com 95% da população dependente do Sistema único de Saúde (SUS), Alagoas tem se destacado nos investimentos realizados na Rede Hospitalar Pública e, em pouco mais de dois anos, já entregou cinco hospitais e quatro novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Além disso, serão entregues mais cinco hospitais, além de mais seis UPAs.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, as novas unidades de saúde [Hospital da Mulher (HM) e Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), em Maceió; Hospital Regional do Norte (HRN), em Porto Calvo; o Hospital Regional da Mata (HRM), em União dos Palmares; e o Hospital Regional do Alto Sertão (HRAS), em Delmiro Gouveia] são de suma importância para que o Hospital Geral do Estado (HGE) não fique sobrecarregado e para que a população tenha um primeiro atendimento próximo às suas moradias.

“São cinco hospitais entregues, cinco em construção, sendo três entregues até o fim desta gestão. Nós totalizaremos 10 UPAs construídas. Sete na capital e três no interior. Então, são muitas ações na saúde pública. Não adianta depositarmos toda a nossa responsabilidade em uma única porta hospitalar. O HGE sozinho não tem condições de tratar e cuidar de 95% da população alagoana, que é o nosso percentual de cidadãos que dependem do SUS”, salienta Ayres.

Estão sendo construídos em Maceió, o Hospital da Criança, no Jacintinho, e o Hospital do Coração, no Cidade Universitária. Já em Palmeira dos Índios, vai começar a construção do Hospital Regional do Médio Sertão; em Arapiraca, o Hospital Metropolitano do Agreste; e em Maceió, o Hospital do Idoso.

“A ampliação e descentralização da rede é a única saída para recuperarmos o nosso principal hospital e fazer com que ele preste um serviço de melhor qualidade para nossa população. O governador Renan Filho comprou essa ideia e aceitou esse desafio, enquanto gestor, ainda em 2015. O planejamento foi iniciado com a construção dos quatro primeiros hospitais. De 2015 a 2019, esses hospitais saíram do papel. Em 2019 nós entregamos o Hospital da Mulher e seis meses depois a pandemia da Covid-19 chegou a Alagoas”, recorda Alexandre Ayres.

As UPAS entregues durante o período, estão localizadas no Benedito Bentes, Trapiche da Barra, Jacintinho e Tabuleiro do Martins. “Toda essa mudança na política pública de saúde em Alagoas gravita em torno da melhoria da assistência da aproximação dos serviços. Tudo antigamente se concentrava no Hospital Geral do Estado. Então, nós construímos hospitais na capital e no interior para desafogar o HGE. E principalmente, estruturamos essa rede de Pronto Atendimento para que, ao necessitar de um atendimento de urgência, o cidadão não precise se deslocar a um hospital tão complexo como o HGE”, diz o secretário de Estado da Saúde.

2º melhor resultado do Brasil no enfrentamento a Covid-19 – Alagoas apresentou o segundo melhor resultado do Brasil no que diz respeito ao índice de mortes pela Covid-19. A mortalidade no Estado é também menor que a média da região Nordeste. Alagoas fica atrás apenas do Maranhão, que tem a menor taxa do país.

“Mais de 14 mil pessoas foram internadas na nossa Rede Hospitalar e saíram com vida. Mais de 14 mil pessoas voltaram para as suas famílias. E se a gente fizer um comparativo com a média nacional de óbitos para cada grupo de 100 mil habitantes, aqui no Estado, teriam morrido mais 2.500 pessoas. Esse vírus não escolheu raça, não escolheu cor, sexo, classe social. Dos mais ricos aos mais pobres, nós conhecemos histórias de pessoas que morreram após contraírem a Covid-19”, ressalta Ayres.