Polícia prende influenciador digital por suspeita de estupro de vulnerável

Por da redação com G1 27/07/2021 13h01
Por da redação com G1 27/07/2021 13h01
Polícia prende influenciador digital por suspeita de estupro de vulnerável
Prisão ocorreu nesta manhã de terça-feira, segundo a Polícia Civil - Foto: DCAV/Divulgação

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu nesta terça-feira (27), em Florianópolis, o influenciador digital e youtuber de games Raulino de Oliveira Maciel, por suspeita de estupro de vulnerável. De acordo com a Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV), os casos envolvendo o investigado, conhecido como "RaulZito", teriam ocorrido em Niterói (RJ) e em São Caetano do Sul (SP).

Segundo a polícia, era por meio de um perfil em uma rede social que o homem entrava em contato com as crianças e prometia acesso a trabalhos, alegando ser contratado de uma emissora de TV. Ao menos duas supostas vítimas prestaram depoimento à polícia do Rio de Janeiro, mas há suspeita de que mais menores tenham sido vítimas do influenciador.

Em nota, a DCAV afirmou que os alvos do homem costumam ser atores mirins de teatro, cinema e TV, com vários trabalhos realizados e em andamento. As idades das vítimas variam entre 10 e 14 anos.

"Após fatos noticiados por mãe de uma das vítimas que dirigiu-se à DCAV após ouvir relato de seu próprio filho dos abusos que sofrera desde o mês de fevereiro até meados de maio, outra vítima, também menor de doze anos, confirmou na sede da DCAV que também sofreu abusos e foram tantas as vezes que ambas não sabem ordenar cronologicamente de que maneira ocorreram", informou a delegacia.

Diante dos relatos, o delegado Adriano França pediu a prisão preventiva e uma busca no domicílio do homem. No entanto, quando os agentes foram cumprir a prisão, Maciel não estava na residência, em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo. Após 14 horas de viagem, os policiais da conseguiram efetuar a prisão do suspeito em Santa Catarina.

França informou que espera identificar outras possíveis vítimas do homem durante o curso do inquérito policial. As investigações estão em sigilo. O G1 tentou contato com a defesa do suspeito, mas até as 10h não conseguiu localizar o responsável.