TJ Alagoas decreta luto por morte do desembargador aposentado José Agnaldo

Ele era pai do corregedor do TJ, de um juiz e de um oficial de justiça

Por Redação com Dicom TJ AL 13/07/2021 14h02
Por Redação com Dicom TJ AL 13/07/2021 14h02
TJ Alagoas decreta luto por morte do desembargador aposentado José Agnaldo
José Agnaldo de Souza Araújo durante homenagem da Uninassau - Foto: Itawi Albuquerque

Morreu nesta terça-feira, 13, o desembargador aposentado José Agnaldo de Souza Araújo, aos 88 anos. Não foi informada a causa da morte e o local de sepultamento do desembargador aposentado.

Por causa da morte do magistrado, o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), Klever Loureiro, decretou luto oficial de três dias, no âmbito do Judiciário estadual. A portaria com a será publicada no Diário da Justiça de quarta-feira, 14. Durante o período, ficam proibidas quaisquer celebrações e festividades no Judiciário estadual.

José Agnaldo de Souza Araújo era pai do corregedor Fábio José Bittencourt Araújo, do juiz Antônio José Bittencourt Araújo e do oficial de justiça José Agnaldo Acioli Araújo. Deixa também os filhos João José Acioli Araújo e Flávia Maria Bittencourt Araújo, além da esposa, a juíza Maria Verônica Correia.

A morte do desembargador aposentado foi lamentada pela presidência do TJ AL e pela Corregedoria-Geral de Justiça de Alagoas. 

José Agnaldo ingressou na magistratura em 1960, tendo atuado nas comarcas de Batalha, Traipu, São Luís do Quitunde, Penedo e Maceió. Em 1979, foi promovido pelo critério de antiguidade para o cargo de desembargador do TJAL, onde ficou até 2002. Assumiu como corregedor-geral da Justiça de Alagoas em 1987.

No ano seguinte, foi eleito vice-presidente do TJAL para o biênio 89/90. Assumiu a Presidência da Corte no biênio 95/96, época em que teve início a implantação do Sistema de Automação do Poder Judiciário, foi criado o programa Justiça Itinerante e instituído o Fundo Especial de Modernização do Judiciário (Funjuris).Foi ainda presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AL) de 1985 a 1986 e de 1992 a 1994. O desembargador esteve à frente da Escola Superior da Magistratura (Esmal) em 1995 e 1996.