Ministério da Saúde detectou doença falciforme em cerca de 600 alagoanos

Em Alagoas, o sistema Hemovida Web Hemoglobinopatias do Ministério da Saúde (MS), vinculado à Secretaria Estadual de Saúde já catalogou aproximadamente 600 pessoas portadoras da doença falciforme, que é a alteração dos glóbulos vermelhos do sangue (hemácias) que assumem um formato de foice ou meia lua, o que dificulta a circulação e a chegada do oxigênio aos tecidos, desencadeando uma série de sinais e sintomas como dor crônica, infecções e icterícia.
Dia 19 de junho foi o dia mundial de conscientização sobre a doença falciforme que, segundo o farmacêutico, Fábio Pacheco, membro do grupo de Trabalho de Saúde Pública do Conselho Regional de Farmácia de Alagoas, é umas das doenças hereditárias mais comum no mundo.
“A predominância é maior na população negra porque foi no continente africano que a doença se originou, mas como no nosso país temos uma miscigenação ela também tem acontecido em pessoas de raça branca ou parda”, pontuou.
Ele reforça que é importante fazer o teste do pezinho quando a criança nasce porque é por meio dele que a doença pode ser identificada. “Essa é uma doença genética, a criança já nasce portadora e, se no teste do pezinho não for identificado, no primeiro ano de vida a mãe já começa a observar os primeiros sintomas clínicos da doença”, alertou.
De acordo com Fábio, o farmacêutico pode identificar por meio do hemograma essa alteração e levar para discussão com o profissional médico que pode prescrever o teste de falcização (que é de triagem) e a eletroforese de hemoglobina que é um teste confirmatório.
Sintomas
Os portadores da doença falciforme irão apresentar nos primeiros anos de vida dores articulares e infecções frequentes. Já na fase adulta, baixo nível de oxigênio no corpo, desidratação, fadiga, febre, mal-estar ou tontura, dedos das mãos ou dos pés inflamados, disfunção orgânica, distúrbio de visão, falta de ar, inchaço, infecção, palidez, pele e olhos amarelados ou quebra anormal de glóbulos vermelhos.
“A doença não tem cura. Atualmente, a hidroxiueria é o medicamento usado no tratamento porque ela consegue reduzir a mortalidade e trazer para o paciente uma qualidade de vida porque ela consegue reduzir as crises nestes pacientes”, falou.
O farmacêutico é que será responsável pela dispensação deste medicamento que é ofertado pela CEAF. “Ele é o profissional responsável pelo ciclo de assistência farmacêutica, que vai desde a solicitação de aquisição do medicamento, passando pela logística e terminando na dispensação que é a entrega do paciente”, disse.
Fábio lembra que a educação em saúde também faz parte da profissão farmacêutico, por isso, no momento da dispensação é fundamental conversar com o paciente para saber se ele tem apresentado melhoras ou reações ao medicamento.
Últimas Notícias

Homem é encontrado sem vida dentro de banheiro de lava jato, em Arapiraca

Junqueiro continua investindo em preparação para o SAEB

Com 311 votos favoráveis, Câmara aprova urgência para projeto de anistia a golpistas

Homem é flagrado com faca e cachimbo para uso de crack durante patrulhamento em Arapiraca

Homem é flagrado novamente sem habilitação ao chegar de moto em audiência no Fórum de Arapiraca
Vídeos mais vistos

Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano

Morte em churrascaria de Arapiraca

Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca

Arapiraca tem uma rua chamada 'Super Nintendo'?
