Com pulmões atingidos, ex-goleiro do Santos é internado com covid na UTI

Por da redação com UOL 11/06/2021 08h08 - Atualizado em 11/06/2021 08h08
Por da redação com UOL 11/06/2021 08h08 Atualizado em 11/06/2021 08h08
Com pulmões atingidos, ex-goleiro do Santos é internado com covid na UTI
O goleiro santista, Aranha - Foto: Divulgação

O ex-goleiro Aranha foi internado na última quarta-feira no Hospital das Clínicas, em Pouso Alegre, Minas Gerais. A situação é considerada complicada já que ele teve mais de 50% dos pulmões comprometidos e teve que ir direto para UTI (Unidade de Tratamento Intensivo). Apesar disso, ainda não houve a necessidade de intubação.

O corpo médico tem como objetivo intensificar a fisioterapia respiratória justamente para evitar qualquer tipo de ventilação artificial. No entanto, Aranha está necessitando de cateter respiratório na dose máxima de oxigênio.

O UOL Esporte confirmou as informações com pessoas próximas a Aranha. A família do atleta está muito abalada com toda a situação. Procurado na ultima quarta-feira, dia da internação, a assessoria do hospital disse que não poderia comentar o assunto por questões de sigilo do paciente.

Aranha começou na Ponte Preta e tem passagens por clubes como Atlético-MG, Santos e Palmeiras. O último clube que defendeu foi o Avaí, em 2018. Ele tem no currículo alguns títulos importantes, como o Campeonato Mineiro de 2010, Campeonato Paulista de 2011 e 2012, Libertadores de 2011, Recopa Sul-Americana: 2012 e Copa do Brasil de 2015. Longe das quatro linhas, foi colunista do UOL Esporte até o fim do ano passado.

O ex-goleiro ficou marcado também por um episódio em que foi vítima de racismo. Em agosto de 2014, quando defendia o Santos, foi alvo de xingamentos por parte de torcedores do Grêmio durante uma partida pela Copa do Brasil, na Arena do Grêmio. Uma imagem divulgada pela ESPN, posteriormente, mostrava uma torcedora o chamando de "macaco".

À época, o Tricolor gaúcho foi julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e acabou excluído da competição, com base no artigo 243-G do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva), que prevê perda de pontos, mando de campo ou até mesmo exclusão do clube da competição em questão.