Avião com 629 mil vacinas da Pfizer contra Covid-19 chega ao Brasil por Viracopos; lote é o 5º

O avião carregado com mais 629 mil doses de vacina da Pfizer/Biontech compradas pelo Brasil chegou ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), às 18h28 desta quarta-feira (26). O voo saiu de Miami (EUA) e esta é a quinta remessa em dois contratos para 200 milhões de imunizantes.
Com a nova entrega, o país já contabiliza 3,4 milhões de imunizantes da farmacêutica americana desde abril. O cronograma do primeiro contrato prevê totalização de 100 milhões até fim do terceiro trimestre; enquanto a do segundo estipula entrega de mais 100 milhões até dezembro deste ano.
O descarregamento da vacina tem esquema de segurança especial, com integrantes da Polícia Federal, Receita Federal e Agência Nacional de Vigilância em Saúde (Anvisa). Em seguida, os imunizantes serão transportados ao centro de distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP).
Histórico
A Pfizer é a terceira vacina a ser usada no Brasil para enfrentamento à Covid-19. A aeronave da companhia aérea de logística UPS pousou em Campinas no horário previsto pela farmacêutica.
O primeiro lote teve 1 milhão de doses e foi recebido pelo Brasil em 29 de abril, com cerimônia que contou com a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. No dia 5 de maio, ocorreu a chegada do segundo carregamento, com 629 mil imunizantes; e o terceiro grupo, com outras 628 mil doses, foi contabilizado dia 12. A quarta remessa também tinha 629 mil e foi recebida em 19 de maio.
Condições especiais
As doses da Pfizer precisam ser armazenadas em caixas com temperaturas entre -25°C e -15°C por, no máximo, 14 dias. Ainda em 2020, a empresa informou ter desenvolvido uma embalagem especial com temperatura controlada que usa gelo seco para manter a condição de armazenamento recomendada.
Ao chegarem às salas de vacinação, as doses serão mantidas a uma temperatura que varia entre 2°C e 8°C, e precisam ser aplicadas na população em um período de até cinco dias.
Histórico
A vacina da Pfizer/BioNTech foi alvo de recusa e polêmicas dentro do governo federal. Ainda no ano passado, três ofertas formais para venda de 70 milhões de doses foram feitas pela empresa e ficaram sem resposta do Ministério da Saúde.
Também em dezembro, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, descartou a compra da vacina por causa da exigência de armazenamento em baixas temperaturas.
A vacina foi a primeira a obter registro sanitário definitivo pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em fevereiro deste ano.
O imunizante pode ser aplicado em pessoas a partir de 16 anos de idade, em duas doses, com intervalo de 21 dias entre elas.
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