Acusados de matar PM alagoano durante emboscada no Piauí são presos

Por Redação com agências 04/05/2021 13h01
Por Redação com agências 04/05/2021 13h01
Acusados de matar PM alagoano durante emboscada no Piauí são presos
Prisão - Foto: Cortesia

Acusados de matar o policial militar de Alagoas, sub-tenente João Wellington Bezerra Lins, no bairro Poti Velho, em Teresina, capital do Piauí, foram presos nesta terça-feira (4). O militar da reserva sofreu uma emboscada no dia 6 de abril de 2020. Cinco pessoas conduzidas para a delegacia onde prestaram esclarecimentos.

Os homens de iniciais F.A.M.C., M.V.M.C. e C.V.C.M estavam com mandados de prisão preventiva. Com eles os policiais encontraram duas espingardas .20, um rifle .22, um rifle .44, uma pistola 380, dinheiro, farda da PMPI e mais de cinquenta munições de diversos calibres. Os acusados foram presos em Teresina e na cidade de Cabeceiras do Piauí.

O crime teria relação com a cobrança de dívidas de contrabando. O subtenente estava acompanhado de outros homens quando foram surpreendidos. Os acusados foram presos em ação conjunta do DHPP, GRECO e CORE.

Os demais envolvidos foram levados para a Central de Flagrantes, ouvidos no inquérito e depois retornaram para Alagoas.

O CRIME

O subtenente da PMAL, João Wellington Bezerra Lins, chegou ao local acompanhado de outras quatro pessoas, entre eles outros três policiais militares de Alagoas. Todos estavam armados. Eles estariam em Teresina para cobrar uma dívida de R$ 75 mil, que a princípio disseram ser de um veículo, mas posteriormente comprovado que se tratava de contrabando de cigarros que havia sido apreendida pelo Greco.

De acordo com o Delegado Baretta, coordenador do DHPP, o grupo foi atraído até a casa para receber uma Hilux como parte do pagamento, mas era uma emboscada e foram surpreendidos com os tiros. O policial militar de Alagoas foi atingido e chegou a ser levado para o Hospital de Urgência de Teresina, mas não resistiu à gravidade do ferimento.