Psicólogos do HEA ajudam profissionais de saúde e pacientes superar traumas da Covid-19

Por Assessoria HE do Agreste/Davi Salsa 20/04/2021 10h10
Por Assessoria HE do Agreste/Davi Salsa 20/04/2021 10h10
Psicólogos do HEA ajudam profissionais de saúde e pacientes superar traumas da Covid-19
Equipe de psicologia estreitam os laços com os familiares, uma vez que as visitas presenciais são proibidas - Foto: Aline Silva/HEA

A necessidade do distanciamento temporário entre familiares e pacientes, nas enfermarias e nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) nos hospitais, geram traumas emocionais por conta da Covid-19. Essa rotina também provoca muita ansiedade nos profissionais de saúde que atuam no combate à doença. Nesse atual contexto, a atuação dos psicólogos vem ganhando cada vez mais importância no Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, com o trabalho de humanização no atendimento.


As ações incluem visitas diárias nos leitos dos pacientes na ala de tratamento da Covid-19, bem como, no setor de traumas da maior unidade pública de saúde do interior de Alagoas, vinculada à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau). “A gente chega ao hospital e, juntos, oferecemos atendimento até para acompanhantes que necessitam do serviço. É necessário garantir o fortalecimento do vínculo, que é de suma importância para o paciente hospitalizado, através do contato familiar”, explica o psicólogo Wagner de Souza.

Psicólogo Wagner Souza destaca que o contato com os pacientes de Covid-19 ameniza o sofrimento físico e mental


Ele relata que, no Hospital de Emergência do Agreste, em muitas ocasiões, são realizadas ligações telefônicas para que o paciente possa conversar com seus parentes. O especialista diz que o trabalho tem total apoio da coordenação do setor e da gerência geral do HE do Agreste.


O psicólogo Wagner de Souza faz um percurso diário pelos corredores do hospital, conversando com as pessoas para amenizar o sofrimento físico e mental provocado pela doença. “Passamos de leito em leito para avaliar o estado emocional dos pacientes acometidos da doença, como também dos profissionais de saúde. Essa interação tem sido muito importante na recuperação dos pacientes e no trabalho das equipes”, afirma o psicólogo.