Em meio à pandemia, número de sócios-torcedores de CRB, CSA e ASA despenca

Em meio à pandemia do novo coronavírus, os clubes do Brasil têm encontrado dificuldades para manter as contas em dia. Com os times alagoano não tem sido diferente. Além da queda de faturamento com bilheteria e cota de transmissão, o quadro de sócio-torcedor também despencou.
Não há um estudo exato sobre isto, mas a partir do final de março de 2020, quando a pandemia se alastrou no País, clubes como o CSA, por exemplo, sofreram ao perceber que pouco mais de 6000 pessoas deixaram de pagar as mensalidades de sócio, saindo fora da contabilidade dos membros. Atualmente, no site oficial, a equipe maruja contabiliza cerca de 2.283 sócios ativos. Uma quantidade baixa, visto que esta marca já chegou a atingir quase 10.000 quando o time disputava a 1ª Divisão da elite do futebol nacional, no ano de 2019.
Hoje, o Azulão tem dez tipos de planos. O mais barato custa R$ 10 e oferta descontos em lojas parceiras, contudo, não garante acesso aos jogos. O mais caro é o Rainha Ouro, atualmente no valor de R$ 140, e dá o privilégio de acompanhar as partidas das cadeiras especiais.
Pelo lado Alvirrubro da história, o tombo também foi grande. Desde o início da pandemia, o clube perdeu mais de 50% dos sócios-torcedores e, atualmente, conta com cerca de 351 Galos fiéis adimplentes. O CRB, assim como o CSA, têm planos de todos os tipos. Os mais baratos (R$ 8) não dão acesso livre aos jogos, como o plano Diamante (R$ 110).
No ASA, a situação não poderia ser diferente. Porém, equipe alvinegra continua mobilizada na manutenção de sócios-torcedores para não comprometer ainda mais a arrecadação do time. O menor valor do plano de sócios é R$ 15 e o maior é R$ 100, plano este que garante 20% de desconto na loja do clube, além da possibilidade de levar mais dois acompanhantes por jogo, incluindo ainda sorteios.
Desta maneira, estratégias como essas buscam valorizar quem mais pode ajudar os clubes quando a presença de público for autorizada: o próprio torcedor.
Consequências
Como os times do futebol nacional não recebem sua torcida há mais de um ano, a receita caiu drasticamente, assim como o número de associados. Afinal, melhores condições de acesso aos ingressos estavam entre as principais vantagens oferecidas por esses programas. Assim, ao passo em que não há bilheteria, as estatísticas de sócios-torcedores, consequentemente, despencaram.
Os clubes ainda não sabem exatamente quanto essa diminuição do número de sócios-torcedores está custando em reais, mas já estão quase certos de que a receita anual de 2021 deverá ser ainda menor em comparação com a do ano passado.
Ademais, fica evidente perceber que as três maiores forças do cenário futebolístico alagoano sofreram com a diminuição do quadro associativo. Visto que, quem ofereceu mais vantagem em seus programas, conseguiu andar numa faixa um pouco abaixo da perda. Mas, de todo modo, todos estão perdendo muito com isso.
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