Mãe do menino Henry é atendida em hospital no Complexo de Gericinó e tem alta horas depois

Por da redação com Extra 12/04/2021 17h05 - Atualizado em 12/04/2021 17h05
Por da redação com Extra 12/04/2021 17h05 Atualizado em 12/04/2021 17h05
Mãe do menino Henry é atendida em hospital no Complexo de Gericinó e tem alta horas depois
Monique Medeiros foi presa no último dia 8 - Foto: Guito Moreto / Agência O Globo / 08-04-2021

Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, morto aos 4 anos, reclamou de fortes dores na barriga e foi transferida, na madrugada desta segunda-feira, do Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio, para o Hospital Penitenciário Dr. Hamilton Agostinho de Castro, no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste da capital. Segundo médicos da Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap), Monique está com infecção urinária. A professora fez exames laboratoriais pela manhã e teve alva cerca de oito horas depois.

De acordo com a Secretaria estadual de Administração Penitenciária, Monique começou a sentir as dores após ir ao banheiro. Após ser diagnosticada, a pedagoga foi medidaca e teve acompanhamento dos médicos do hospital penitenciário.

Monique deve voltar para a cadeia em Niterói ainda nesta segunda. La, ela permanecerá isolada em uma cela, como vem sendo feito desde o dia em que foi presa, na semana passada. Por conta da pandemia, ela e o namorado, o vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, que está preso no Presídio Pedrolino Werling de Oliveira, conhecido como Bangu 8, precisam cumprir isolamento por 14 dias. No período, eles só poderão receber visitas dos advogados.

Entre sexta e sábado, Jairinho também precisou de atendimento médico. O parlamentar já foi atendido pelo menos duas vezes após se sentir mal.

Por segurança, o político foi medicado no ambulatório médico de Bangu 8 e não na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do interior do complexo porque havia o risco de que ele fosse agredido por outros detentos.

Jairinho e Monique foram presos no último dia 8 por suspeita de homicídio duplamente qualificado (com emprego de tortura e sem chance de defesa para a vítima), por atrapalharem as investigações do caso e por ameaçarem testemunhas para combinar versões.