Ufal Arapiraca realiza mutirão para diagnóstico de coronavírus por RT-PCR
Gestores foram pessoalmente dar suporte ao trabalho que tem meta de 300 exames por semana

A vice-reitora da Ufal, Eliane Cavalcanti e a chefe de gabinete do GVR Márcia Cristina da Silva ambas docentes do Campus de Arapiraca, juntaram-se à equipe do Laboratório de Biologia Molecular e Expressão Gênica (Labmeg/Arapiraca) iniciando um mutirão na realização de exames para detectar o vírus Sars-CoV-2. No último mês de março, o Labmeg conseguiu alvará sanitário que permite realizar a testagem para a covid-19 por RT-PCR, possibilitando suporte técnico às demandas do município.
De acordo com Eliane, Arapiraca enfrenta assim como, outros munícipios alagoanos, uma demanda reprimida de exames já que, diariamente, as pessoas procuram o serviço de saúde com sintomas gripais. “Em Arapiraca, isso é muito preocupante, uma vez que, estamos na segunda maior cidade do Estado, e se a população não for testada, e ao ser testado não tiver o laudo imediatamente emitido, não poderemos tratar devidamente as pessoas. Isso desencadeia um efeito em cascata, porque o paciente positivado que não é devidamente tratado, em sua maioria, evolui para os quadros graves da doença”, explica.
Com a aprovação do projeto Diagnóstico molecular por RT-PCR em tempo real de pacientes suspeitos da Covid-19 na 2ª macrorregião de saúde, coordenado pelos professores Karol Fireman e Abel Barbosa, a Universidade vai dar esse apoio com a meta de realizar, inicialmente, 400 exames nos próximos 15 dias.
A Ufal já recebe as amostras das instituições parceiras, então, nenhum paciente deve se dirigir para o campus. Um dos principais equipamentos utilizados para esse trabalho é o Real-Time PCR Systems, da Bio-Rad, que chegou dos Estados Unidos e facilita a celeridade dos resultados.
“Esse é um trabalho fundamental, não só na para poder tratar a doença, mas para combater a pandemia de uma forma geral. Eu acho que esse mutirão vai ser muito efetivo para que o município possa ter maior capacidade de predição do que vem pela frente e, certamente, vai salvar muitas vidas”, destacou o reitor Josealdo Tonholo.
Como gestora da Ufal e bióloga, Eliane conta que cumpre seu papel institucional de somar esforços a essa força-tarefa, mas deseja que todas as pessoas, independente de onde estejam, tenham responsabilidade por suas ações:
“A gente só vai conseguir sair dessa pandemia se estivermos unidos. Agora não é só o Governo Federal que vai resolver o problema, o Estadual ou Municipal. Somos nós. Se a gente não se abraçar e enxergar que é possível fazer a diferença, a gente não vai sair dessa. A vacina só não vai curar. O serviço de saúde sozinho não pode ser responsabilizado pela cura, e os profissionais de saúde também não. Somos todos nós. Precisamos aumentar nossa campanha de conscientização: máscara protege, lavar as mãos, protege, distanciamento físico também, se você fizer direito, isso sim poderá te proteger e salvar a sua vida”.
Últimas Notícias

CBF abre o jogo sobre camisa vermelha da Seleção Brasileira

Mega-Sena não tem ganhador e prêmio vai para R$ 11 milhões

Quem é Ana Paula Leme, ex-panicat presa de novo após tumulto com PMs

PSG abre vantagem sobre Arsenal por vaga na final da Liga dos Campeões

'Eu me sinto envergonhada por ser mãe', diz cantora sobre romance da filha, Hanna Santos, com Artur Jorge
Vídeos mais vistos

Morte em churrascaria de Arapiraca

Festa termina com jovem morta e dois feridos no Agreste alagoano

Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca

Protesto na antiga sede do ASA
