Petrobras anuncia aumento no preço do gás natural em 39% a partir de maio
Aumento irá pressionar a inflação.

A Petrobras vai elevar em 39%, em média, o preço do gás natural vendido a distribuidoras, que atendem todos os consumidores. O anúncio foi feito pela estatal na manhã de 2ª feira (5.abr.2021), e valerá a partir de 1º de maio.
A companhia destacou que a variação decorre da aplicação das fórmulas dos contratos de fornecimento, que vinculam o preço à cotação do petróleo e à taxa de câmbio. As atualizações dos preços dos contratos são trimestrais. Para os meses de maio, junho e julho, a referência são os preços dos meses de janeiro, fevereiro e março. Durante esse período, o petróleo teve uma alta de 38%, seguindo a tendência de alta das commodities globais, destacou a companhia.
O repasse ao consumidor depende da legislação de cada Estado. Em alguns casos, os contratos estabelecem reajuste automático. Em outros, o acerto é feito em revisões tarifárias aprovadas pelas agências reguladoras locais.
De qualquer forma, o gás canalizado deve ter um impacto forte sobre a taxa de inflação de maio. Até agora, a Petrobras já reajustou em 2021 a gasolina em 46,2% neste ano. O diesel, em 41,6%. E o gás em botijão em 17%.
Apesar do aumento em maio, junho e julho, ao longo de 2020, os preços do gás natural às distribuidoras chegaram a ter redução acumulada de 35% em reais e de 48% em dólares, disse a empresa, devido ao efeito da queda dos preços do petróleo no início do ano.
“A Petrobras esclarece que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelas margens das distribuidoras (e, no caso do GNV, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais. Além disso, o processo de aprovação das tarifas é realizado pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas”, informou a estatal em comunicado. Os contratos de venda para as distribuidoras são públicos e estão disponíveis para consulta no site da ANP.
Em nota, a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) disse que o aumento será repassado ao consumidor sem que exista “qualquer ganho decorrente desse aumento”. Isso porque em média 17% do preço do gás pago pelo consumidor chega às distribuidoras, correspondendo a investimentos em expansão de rede e remuneração pela prestação dos serviços. Outros 59% do valor equivale ao preço da molécula acrescido da tarifa de transporte, enquanto 24% são tributos federais e estaduais.
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