Assessor de Leonardo morreu atingido por tiros provavelmente acidentais, diz polícia

Conhecido como 'Passim', Nilton Rodrigues, de 60 anos, foi encontrado morto em banheiro de fazenda do cantor

Por da redação com G1 05/03/2021 20h08
Por da redação com G1 05/03/2021 20h08
Assessor de Leonardo morreu atingido por tiros provavelmente acidentais, diz polícia
Passim ao lado do cantor Leonardo - Foto: Reprodução/Instagram

A Polícia Civil de Goiás começou a investigar a morte de Nilton Rodrigues da Silva, conhecido como “Passim”, que era assessor e amigo do cantor Leonardo. Segundo a corporação, tudo indica que a vítima, de 60 anos, morreu após ser atingida por dois tiros acidentais enquanto estava na fazenda do artista, que fica em Jussara, no oeste do estado.

Passim morreu na madrugada de quinta-feira (4). De acordo com o delegado Kléber Toledo, responsável pela investigação, o assessor estava com uma arma, a qual disparou acidentalmente e atingiu a mão dele. Em seguida, conforme a corporação, outro tiro atingiu a perna esquerda dele.

A Polícia Civil também informou que, a princípio, Passim estava sozinho numa suíte no momento do acidente e foi a um banheiro para tentar estancar o sangramento, mas não resistiu à hemorragia e morreu dentro do cômodo.

A corporação estima que os tiros foram disparados por volta de 2h, mas o corpo da vítima foi encontrado às 12h30. Segundo o investigador, inicialmente, o fato havia sido noticiado como possível suicídio, o que ficou afastado pelas equipes da Polícia Civil e da Polícia Técnico Científica após uma perícia inicial.

"Chegamos à conclusão preliminar que a morte, infelizmente ocorrida, decorreu de um manuseio incorreto e imprudente de arma de fogo", afirmou o delegado.

Além dele, havia mais três pessoas na fazenda, que dormiam em cômodos distantes, de acordo com as apurações. A Polícia Civil informou que conversou com as pessoas que estavam na propriedade, mas que deve ouvir todas formalmente, na delegacia, durante a investigação. Os laudos periciais também devem ser feitos e analisados.

A corporação identificou a arma como sendo uma Glock 380. O G1 questionou a Polícia Civil, por mensagens enviadas às 10h desta sexta-feira (5), de quem era a arma e se ela estava legalizada, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

A assessoria da Polícia-Técnico Científica (PTC) informou que equipes de Perícia Criminal e de Medicina Legal fizeram a perícia no local e no corpo com o objetivo de fornecer suporte técnico-científico às investigações da polícia.

A assessoria de Leonardo já havia informado, ainda na quinta-feira, que "a morte foi acidental".