Número de casos confirmados de Covid-19 reduz e mortes aumentam em AL, diz observatório

26/01/2021 13h01
26/01/2021 13h01
Número de casos confirmados de Covid-19 reduz e mortes aumentam em AL, diz observatório
Casos de Covid-19 em Alagoas - Foto: Reprodução/Agência Alagoas

O Observatório Alagoano de Políticas Públicas para o Enfrentamento da Covid-19 aponta, na terceira semana epidemiológica, a redução de 6% no número de casos notificados em comparação ao período anterior. Entretanto, Alagoas registrou aumento de mortes provocadas pelo Sars-Cov-2, um percentual de 9%.

“Já em relação aos óbitos, foi registrado um aumento de cinco mortes, o que corresponde um incremento de 9%. Na direção contrária ao observado na semana passada, quase todas as regiões analisadas apresentaram queda na incidência de casos ao longo da 3ª SE. No entanto, ressaltamos a cautela que deve-se ter na interpretação desses resultados diante das deficiências relacionadas à testagem, expressadas pelo alto número de casos suspeitos, 7.894 em 25/01”, informam os pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Em relação à ocupação hospitalar, segundo o Observatório Alagoano de Políticas Públicas, o boletim de ocupação diária dos leitos exclusivos para a Covid-19 de 25/01 apresentou uma redução na ocupação de leitos de UTI em relação ao quantitativo da semana anterior. Mesmo com esses dados, os professores citam o descontrole da transmissão do novo coronavírus em Alagoas.

“Dos 224 leitos disponibilizados pela rede pública, 115 estavam ocupados, o que representa uma ocupação de 51%, um pouco abaixo da registrada há uma semana e dentro do preconizado como margem de segurança (70%). Portanto, apesar de alguns sinais de melhora, entre os quais a queda da taxa de ocupação hospitalar, Alagoas ainda apresenta um descontrole na transmissão do novo coronavírus, o que faz com que as medidas de controle sejam redobradas para que consigamos mudar a tendência de alta de óbitos”, informa o Observatório Alagoano de Políticas Públicas para o Enfrentamento da Covid-19.

E não custa lembrar, mesmo com o início da imunização: “Reforçamos que a higienização das mãos, o uso da máscara e o distanciamento social são as únicas medidas efetivas para a preservação de mais vidas até que tenhamos uma imunidade coletiva que será garantida por meio da cobertura vacinal de pelo menos 60% da população”, finalizam os pesquisadores.