Motorista do Botafogo morre aos 63 anos vítima da covid-19

Um dos mais botafoguenses dos funcionários do e da torcida do Botafogo morreu nesta quarta-feira, vítima de Covid-19. Trata-se de Mauro Sampaio, popularmente conhecido como Maurão, motorista do Glorioso, ônibus que leva o time profissional aos jogos. Ele deixa a esposa, Sueli, uma filha (Yasmin) e um neto, Pedro Henrique.
Fundador da torcida Raça Alvinegra, Maurão vinha travando longa batalha para conseguir uma cirurgia bariátrica, a fim de minimizar dores nos joelhos por conta do sobrepeso. Recentemente a torcida se mobilizou e fez até vaquinhas virtuais com o objetivo de ajudar a família. Os envolvidos conseguiram arrecadar R$ 31 mil dos R$ 83 mil projetados.
Maurão, muito querido por jogadores e ídolos do Botafogo, trabalhava no clube desde 2006. Muito simpático, Mauro Sampaio sempre recebia sócios-torcedores do Alvinegro dentro do Glorioso com muitos sorrisos e distribuía até brindes.
Antes do início da partida contra o Athletico-PR, nesta quarta-feira, às 19h15, no Nilton Santos, jogadores entrarão com uma faixa em homenagem a Maurão. Haverá também um minuto de silêncio.
Confira a nota oficial do Botafogo:
"É com muita dor e tristeza que o Botafogo de Futebol e Regatas comunica o falecimento do funcionário Mauro Sampaio de Alcântara, o Maurão, como era carinhosamente conhecido. Motorista do "Glorioso", o ônibus do time profissional, Maurão sempre manifestou extremo zelo pelo patrimônio do Botafogo, grande profissionalismo e uma paixão sem igual pela Estrela Solitária. Aos 63 anos, ele é mais uma vítima da COVID-19. O Botafogo está de luto. O pavilhão alvinegro da sede de General Severiano encontra-se a meio-mastro.
Funcionário do clube desde 2006, Maurão tinha laços com a sua maior paixão de berço e foi torcedor de arquibancada. Fundou a torcida organizada "Raça Alvinegra", em 1981, e era conhecido por compartilhar histórias vivenciadas como torcedor e funcionário do Clube. Sempre estava animado e disposto a falar sobre "O mais tradicional'. Em entrevista recente, o motorista querido ressaltou o significado de ser botafoguense.
- Botafogo é minha família, é tudo na minha vida. Se tirar o Botafogo de mim, já era. Não existe nada. É o Botafogo e minha família. Já tive ocasião de minha esposa falar: “Ou o Botafogo ou sua família”. Eu falava: “Tudo, pode ser tudo?”. Eu nunca vou separar nem do Botafogo nem da minha família. Minha mulher fala: “Todo lugar que você vai, você conta uma história do Botafogo”. Mas não tem outro assunto. Botafogo é minha vida. Nasci em 18 de outubro, junto com Garrincha! - contou Maurão.
Como homenagem póstuma a este querido funcionário e torcedor que nos deixa, o Botafogo também solicitou à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que seja respeitado o “minuto de silêncio” antes da partida desta quarta-feira, contra o Athletico-PR, no Estádio Nilton Santos, válida pela 28ª do Campeonato Brasileiro. Os jogadores entrarão em campo com uma faixa em agradecimento a esse símbolo de amor e dedicação ao Clube.
Descanse em paz, Maurão, um símbolo de amor e dedicação ao Clube".
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