Participante do 'Milionário' dobra número de seguidores e fica com rede social 'travada'

Por Gshow 10/12/2020 16h04 - Atualizado em 10/12/2020 17h05
Por Gshow 10/12/2020 16h04 Atualizado em 10/12/2020 17h05
Participante do 'Milionário' dobra número de seguidores e fica com rede social 'travada'
Vitor Dourado perdeu as pernas em um acidente de carro e quer ajudar pessoas com deficiência física - Foto: Reprodução/TV Globo

Vitor Dourado faturou R$ 100 mil no Quem Quer Ser Um Milionário e, depois de sua participação no quadro, o jovem de 24 anos teve suas redes sociais travadas por conta da grande repercussão. O rapaz, que tinha 69 mil seguidores, acumula 168 mil admiradores na web e não consegue ler os recados.


"Travou. Não consigo abrir mensagens, só de quem já teve interação comigo em algum momento. Não consigo abrir. Quando eu clico fica só carregando, não consigo abrir [as mensagens]", diz ao Gshow.


Aos 16 anos, Vitor Dourado perdeu as pernas em um acidente de carro. Hoje, ele trabalha em uma empresa que produz próteses biônicas, como as que ele usa. O objetivo do jovem é abrir uma clínica voltada para pessoas com deficiência física. O prêmio do Quem Quer Ser Um Milionário, sem dúvida, vai ajudar, mas ainda não é suficiente para colocar esse desejo em prática.


Orgulho de ser quem é


Em entrevista ao Gshow, o participante do quadro do Caldeirão do Huck afirma que se orgulha de sua história e da pessoa que se tornou. "Sempre tive orgulho de mim. Sempre olhei pra mim e falei: 'isso sou eu, tenho que me orgulhar, não tenho que sentir algo ruim quando olho pra isso. Sou um cara que passou por muita coisa ruim e muita coisa boa também", explica.


Um item do guarda-roupa é fundamental para Dourado deixar evidente quem ele é: "Minha imagem é a minha história. Acho que a calça oculta isso, apaga isso de mim, a bermuda não. Acho que é charmoso também, prótese toda em fibra de carbono é algo que sempre sonhei em ter. Sabe quando você quer ter um carro, uma casa, algum objeto de desejo? Esse era o meu objeto de desejo, então, por que eu vou tampar isso agora?"

"Eu sempre tive muito enraizado uma coisa: 'Vitor, aconteceu isso (o acidente), use isso ao seu favor.' Usar calça é um saco. Se der algum problema na prótese, tiver que tirar, tem que ir ao banheiro, tem que mexer… Bermuda não. Onde estiver levando a bermuda, arranco a prótese. Eu sou assim. Me incomodou e tem que mexer na prótese, sento arrumo e volto a andar", finaliza.