Arthur Lira marca o lançamento oficial de sua candidatura na Câmara; confira

Arthur Lira decidiu lançar oficialmente sua candidatura ao comando da Câmara nesta quarta-feira. Ele até já começou a convidar os colegas para o evento.
O pré-candidato a presidente da Câmara dos Deputados nas eleições marcadas para o início de 2021, o deputado federal Arthur Lira (PP-AL) se reuniu, nesta segunda-feira (7), com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB). Segundo comunicado oficial enviado pelo governo pernambucano, o parlamentar “apresentou suas proposições como postulante à Câmara dos Deputados”.
Nesta segunda, o Supremo Tribunal Federal reafirmou o que diz a Constituição e proibiu a reeleição para as presidências da Câmara e do Senado. Assim, o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fica impossibilitado de disputar o pleito. Entre os parlamentares, Artur Lira é um dos que já se apresentou para a disputa.
O foco de Lira é obter o apoio de 30% dos deputados de esquerda para sair vitorioso na disputa, conquistando votos de políticos de legendas como PSB, PDT e até PT. O discurso já está ensaiado e decorado. Lira tem dito que apoia as pautas econômicas do Planalto, mas que, na Câmara, nunca votou a favor de pautas polêmicas de costumes tidas como conservadoras. Um aliado afirma que Lira deixa claro nas conversas que não será "capacho de Bolsonaro".
Para tentar angariar o apoio da esquerda, Lira também tem dito que, se eleito presidente da Casa, vai ouvir o colégio de líderes para tomar decisões sobre matérias que entrarão na pauta. O deputado tem criticado o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o acusando de centralizar essas escolhas. O objetivo com o discurso é enfraquecer a influência de Maia junto à esquerda, tendo em vista que, hoje, a maior parte da oposição a Bolsonaro está inclinada a votar no candidato que o atual presidente da Câmara apoiar.
Com cerca de 130 deputados dos 513 da Câmara, a esquerda é considerada peça-chave na disputa. Mas, para isso, tem que mostrar unidade, alinhando votos para costurar acordos que possibilitariam cargos na mesa diretora da Casa e o compromisso do futuro presidente do parlamento de votar - ou não votar — pautas consideradas importantes para o campo político. No entanto, essa unidade da esquerda parece longe de se formar, com partidos planejando movimentos diferentes.
Maior legenda da Casa, o PT apoiará um bloco e está disposto a ouvir as propostas de Lira.
— Queremos participar de um bloco. Não teremos candidatura de oposição. Vamos ouvir o Lira e os candidatos apoiados pelo Rodrigo Maia - disse Enio Verri (PT-PR), líder da bancada em Brasília.
O PDT, por sua vez, não vê com bons olhos a candidatura de Lira e nem a de outros nomes que se colocam no pleito, como Baleia Rossi (MDB-SP) e Luciano Bivar (PSL-PE).
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