Aplicativo Fica Bem fortalece apoio a vítimas de violência atendidas no HE do Agreste
Durante a ação, ocorrida na manhã desta quarta-feira (2), na recepção do Setor de Emergência, a enfermeira Fernanda Albuquerque, coordenadora do Centro de Apoio às Vítimas de Violência do HE do Agreste, falou da importância do lançamento do app Fica Bem para o fortalecimento das ações desenvolvidas no hospital.
Na ocasião, os familiares e acompanhantes de pacientes receberam cartilhas e panfletos informações de como utilizar os telefones celulares para baixar e acessar o aplicativo com a funcionalidade Android.
A vendedora Robéria de Oliveira Santos parabenizou o hospital pela iniciativa. “Maravilhosa a ação. Mostra o amor e respeito ao próximo, principalmente às mulheres que são vítimas de violência. Muitas delas preferem mais se esconder do que expor as agressões e ameaças. Esse aplicativo vai ajudar muito nessa luta que é de toda sociedade “, declarou.
Técnicas do Centro de Apoio às Vítimas de Violência Sexual orientaram como as vítimas de violência sexual devem proceder para denunciar o crime
Formulário – Numa segunda etapa, a ferramenta poderá ser acessada pelo sistema operacional iOS. Para ter acesso ao aplicativo, o usuário terá apenas de fazer um cadastro e, na sequência, aparecerá um menu com informações sobre como fazer denúncias de violência sexual, possibilitando que o denunciante informe, por meio de um formulário, os dados da vítima e o grau de violência sofrido.
Além da denúncia online pelo Fica Bem, a vítima poderá acionar a Secretaria de Estado da Segurança Pública e a Rede de Assistência às Vítimas de Violência Sexual (RAVVS) e se informar sobre as unidades de saúde referência para atendimento e localização dos hospitais.
Casos – De janeiro até novembro deste ano, o hospital atendeu 632 vítimas de violência sexual e outras agressões. Por conta disso, o Centro de Apoio às Vítimas de Violência Sexual (CVV) do HE do Agreste vem monitorando diariamente os atendimentos, visando reforçar o trabalho e ampliar a assistência humanizada às vítimas.
Os dados revelam, ainda, que a maior parte das vítimas é de jovens com idade entre 15 e 29 anos. O levantamento também aponta que as vítimas são mulheres de cor parda e, em sua maioria, possuem apenas o Ensino Fundamental. As estatísticas do hospital mostram que as violências mais frequentes se referem a agressões físicas e lesões autoprovocadas, devido a problemas psicológicos.
No hospital, as vítimas são acolhidas por uma psicóloga e uma assistente social para, em seguida, serem encaminhadas para atendimento médico especializado e realização de testes, exames e acompanhamento especializado. Fernanda Albuquerque explica que as mulheres são acompanhadas pelo período de seis meses, no município de origem ou mesmo no hospital.
Últimas Notícias
Após adiamentos, Banco Central desiste de regular Pix Parcelado
Homem de 26 anos é preso por tráfico de drogas no Centro de Arapiraca
Gilmar Mendes nega pedido da AGU para alterar decisão sobre impeachment de ministros do STF
Governador em exercício assina ordem de serviço para obras do Pró-Estrada em Jacuípe
Michelle e filha de Bolsonaro visitam ex-presidente na PF
Vídeos mais vistos
Morte em churrascaria de Arapiraca
Black Friday 2025
Homem que conduzia motocicleta pela contramão morre ao ter veículo atingido por carro, em Arapiraca
Sandubaria Escritório reabre suas portas na Avenida Ceci Cunha

