Sesau descarta novo fechamento dos setores econômicos em Alagoas

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e representantes dos setores produtivos de Alagoas debateram na manhã desta quinta-feira (26) sobre estratégias referentes à pandemia. O secretário Alexandre Ayres apresentou um panorama epidemiológico atual da doença.
Alexandre Ayres assegurou aos representantes dos segmentos econômicos que, apesar do leve aumento de casos da Covid-19 no Estado, não existe a possibilidade de o Governo de Alagoas realizar um novo fechamento dos setores comerciários e empresariais.
Presentes à reunião com titular da Saúde Alagoas, os representantes da Associação Comercial de Maceió, Aliança Comercial, Associação dos Lojistas do Shopping Pátio Maceió; Shopping Pátio Maceió, Parque Shopping/Abrasce, Associação dos Lojistas do Maceió Shopping, Aquativ Academia, Premium Fitness e Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/AL), garantiram que haverá um esforço conjunto para que todas as recomendações protetivas continuem sendo colocadas em prática junto à população.
“Alagoas é o estado mais transparente do Brasil e preza, sempre, pelo diálogo e estamos sempre pautados pela ciência. Neste sentido, posso afirmar, de forma categórica, que não há possibilidade de a Sesau e o Governo de Alagoas realizar um novo fechamento dos setores produtivos. Os números da Covid-19 cresceram, no entanto são dados ainda muito pequenos que nos dão segurança e tranquilidade de continuar trabalhando com serenidade. Por isso, essa soma de esforços entre Governo de Alagoas e segmentos de nossa economia nos permite seguir fazendo o nosso papel de proteger a população, porém com esse importante auxílio dos setores no cumprimento das normas sanitárias que constam no Decreto Governamental que trata do Distanciamento Social Controlado”, contextualizou o secretário Alexandre Ayres.
O secretário de Saúde chegou a fazer uma alusão ao início da pandemia da Covid-19 em março em Alagoas, quando toda a situação epidemiológica apresentava um desafio sem tamanho. No atual contexto, destacou Alexandre Ayres, o Poder Público busca reforçar que cada ente faça a sua parte, e que o leve aumento de casos não pode ser imputado apenas ao comparecimento das pessoas nas campanhas políticas.
“Em março, por causa da imprecisão do desafio que seria combater a Covid-19, houve a necessidade de fechar os setores e colocar em prática o distanciamento social. Foi uma prática mundial, inclusive. Agora, diante do que já sabemos da doença e os cuidados que devemos seguir tomando, não podemos imputar este aumento do número de casos às aglomerações causadas por campanhas políticas. As pessoas estão lotando bares, restaurantes, praias, shoppings, academias e é preciso uma colaboração mútua. Não há segredos em seguir as regras: usar máscaras, higienizar as mãos, distanciamento social e evitar as aglomerações”, informou o secretário aos representantes dos setores econômicos.
Panorama epidemiológico – A reunião entre Sesau e setores econômicos contou, ainda, com a apresentação de informações sobre a evolução epidemiológica em Alagoas. O responsável em levar o conteúdo foi o superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Hebert Charles Barros.
“A trajetória da Sesau no combate à pandemia da Covid-19 desde o seu início, lá em março, aponta que o governo estadual se certificou de uma eficiente estrutura de leitos exclusivos para pacientes com a doença. Foram mais de 1.300 leitos, sendo mais de 300 deles de UTI, todos regulados pela Sesau. Tivemos ocupação de até 80% dos leitos neste período. Passada a nossa sazonalidade, pois toda doença respiratória tem o seu período, independentemente do agente biológico, percebemos que em setembro as taxas de ocupação de leitos caíram para 20%”, explicou Hebert Charles.
O superintendente informou, também, que só foi possível o Estado de Alagoas avançar de fases e decretar a reabertura dos setores econômicos graças à redução de ocupação de leitos exclusivos para pacientes suspeitos ou confirmados com a doença. Por fim, Hebert Charles destacou que o final de ano merece uma atenção especial por conta da alta temporada e da quantidade de pessoas que visitam o Estado, no entanto, o aumento de doenças respiratórias tende a ocorrer no final de fevereiro e início de março
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