Alagoas sedia 1° Seminário Interestadual das Patrulhas Maria da Penha das PMs de AL e PE

Evento foi realizado no município de Maragogi com debates sobre as práticas de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher

Por Da redação com Ascom PMAL 06/10/2020 18h06
Por Da redação com Ascom PMAL 06/10/2020 18h06
Alagoas sedia 1° Seminário Interestadual das Patrulhas Maria da Penha das PMs de AL e PE
Patrulhas Maria da Penha, Alagoas e Pernambuco - Foto: Assessoria

Alagoas tem hoje aproximadamente 600 mulheres sendo acompanhadas pela Patrulha Maria da Penha nas cidades de Maceió e Arapiraca. Implantada em abril de 2018, a patrulha é responsável por fiscalizar o cumprimento das medidas protetivas concedidas às vítimas de violência doméstica na capital e no agreste.

Assim, com o intuito de alinhar, atualizar e padronizar os protocolos e os conhecimentos teóricos e práticos de cunho profissional desenvolvido, a Polícia Militar de Alagoas e a Polícia Militar de Pernambuco se reuniram durante essa segunda-feira (05), no I Seminário Interestadual das Patrulhas Maria da Penha das Polícias Militares de Alagoas e Pernambuco.

O Seminário aconteceu no Auditório do Hotel Praia Dourada, na cidade de Maragogi, no Litoral Norte Alagoano, onde o efetivo das respectivas Patrulhas debateram e alinharam as boas práticas realizadas no combate da violência doméstica e familiar contra a mulher.

Para a major Danielli Assunção, comandante da Patrulha Maria da Penha da PM-AL, “eventos como este são essenciais para que os policiais possam atuar de maneira segura e técnica na preservação de vidas e aplicação da lei,conforme os princípios básicos dos Direitos Humanos e Política Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, executada em todo o Brasil”.

A programação contou com palestras ministradas por autoridades civis e militares. Na oportunidade, foi abordada a atuação das Patrulhas Maria da Penha no combate da violência doméstica em Alagoas e Pernambuco, a atuação do Poder Judiciário no combate da violência doméstica em Alagoas, foi debatido também, a aplicação dos direitos humanos aplicados a atividade policial. Por fim, houve uma reflexão com o efetivo masculino sobre a conduta do agressor e, simultaneamente, um momento de interação com o efetivo feminino junto com uma coaching comportamental.