SSP apresenta balanço das operações "Ilha de Ferro", "Duplo Alto" e "Goel

Por Ascom/ PC-AL 30/09/2020 16h04
Por Ascom/ PC-AL 30/09/2020 16h04
SSP apresenta balanço das operações 'Ilha de Ferro', 'Duplo Alto' e 'Goel
Material apreendido nas operações da SSP - Foto: Divulgação/Polícia Civil de Alagoas

A Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP) realizou coletiva na manhã desta terça-feira (29) para apresentar o resultado de três operações integradas, uma delas com o Ministério Público do Estado (MPE), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), com o objetivo de prender integrantes de organizações criminosas que atuavam em municípios do Litoral Norte de Alagoas.

As três operações integradas, sob a coordenação da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Alagoas (SSP), foram deflagradas, com o objetivo de prender integrantes de organizações criminosas que atuavam em municípios do Litoral Norte de Alagoas.

As operações integradas contaram com a participação de unidades das Polícias Civil e Militar e foram batizadas de Duplo Alto, Goel e Ilha de Ferro, esta última ocorre de forma integrada também com o Ministério Público do Estado (MPE), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

As investigações constataram que todos os integrantes das organizações alvo das operações integradas praticavam atividades criminosas diversas, como roubos e homicídios, mas em especial atuavam no tráfico de drogas.

Operação Duplo Alto

A Operação Duplo Alto teve aproximadamente seis meses de investigação, que foram realizadas pela Divisão Especial de Investigações e Capturas (DEIC), sob a coordenação do delegado Gustavo Henrique, em parceria com o 6º Batalhão da Polícia Militar. A operação ganhou este nome por conta da atuação criminosa ocorrer em dois morros.

Durante este período, ficou constado que o líder da organização encontra-se recolhido no sistema prisional de Pernambuco, mas ainda assim comandava delitos, inclusive a vinda de drogas do estado vizinho para ser comercializada em Alagoas. A investigação também apontou que a organização criminosa atuava em Maragogi, Japaratinga e possuía uma ramificação em Maceió.

Do total de 11 integrantes identificados, nove são homens, um é menor de idade e uma mulher. Ela foi presa em julho deste ano, no decorrer das investigações, transportando 9 quilos de maconha de Maragogi para Maceió.

Com base nas provas técnicas, a 17ª Vara Criminal da Capital expediu 10 mandados de prisão e 12 de busca e apreensão, após representação da DEIC, os quais foram cumpridos nesta manhã. Até o final da tarde, sete pessoas foram presas e cerca de 11 quilos de drogas apreendidas.
No cumprimento do mandado de prisão de um dos presos, foi identificado que ele portava documento falso, sendo autuado por falsidade ideológica. Além disso, esse mesmo suspeito tinha um mandado de prisão preventiva expedido pela justiça de Pernambuco por homicídio.

Operação Goel

Já a operação Goel, visa prender integrantes de uma organização criminosa atuante em São Luís do Quitunde, responsável por tráfico de drogas, roubos, posse e porte ilegal de armas e homicídios. Durante os cinco meses de investigação da DEIC em parceria com o 6º Batalhão da Polícia Militar, ficou constatado que a organização está em guerra com outro grupo, o que resultou em vários homicídios ocorridos na cidade.

A DEIC representou e a 17ª Vara Criminal da Capital expediu 11 mandados de prisão e 12 de busca e apreensão. Tanto a organização criminosa desbaratadada na operação Goel, como na Duplo Alto são vinculadas a uma facção criminosa nacionalmente conhecida. Até o momento foram presos quatro suspeitos, sendo um deles em Goiás e duas armas apreendidas durante as investigações.

Operação Ilha de Ferro

Já na operação Ilha de Ferro, a Secretaria da Segurança Pública, as Polícias Civil e Militar e o Ministério Público do Estado (MPE), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), cumprem 23 mandados de busca e apreensão e 15 de prisão temporária contra integrantes de organizações criminosas que atuam na Barra de Santo Antônio. A ação é fruto de um trabalho investigativo que teve início em janeiro deste ano.

Até o final da tarde, foram presas nove pessoas e foram apreendidos: notebook, tablet, drogas e celulares.

Para o Secretário da Segurança Pública, Lima Júnior, o resultado das três operações é fruto da grande política de integração realizada pela pasta entre as forças.

"Conseguimos com êxito deflagrar três grandes operações para combater o crime e o tráfico de drogas no Litoral Norte e tudo isso graças a forte integração entre as Polícias Civil e Militar que realizamos diuturnamente. Destaco também a importância da parceria e colaboração do Ministério Público Estadual na manhã de hoje, que, junto com as forças de Segurança, realizaram um grande trabalho que beneficia toda a sociedade alagoana."

Efetivo mobilizado

Mais de 130 policiais civis, militares e do Grupamento Aéreo participaram do cumprimento dos mandados nas três operações integradas, comprovando que a política de integração das forças de segurança garante o combate ao crime e a redução da violência em Alagoas.

A Polícia Militar empregou policiais da 3ª Companhia da Polícia Militar, do 6º Batalhão, do Batalhão de Radiopatrulha (BPRp), Batalhão de Operações Especiais (BOPE), Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTran) e do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA).

Já a Polícia Civil atuou com policiais do Tático Integrado de Grupos de Resgate Especiais (TIGRE), Seção de Capturas, Antissequestro e Núcleo de Inteligência, todos pertencentes à Divisão Especial de Investigações e Capturas (DEIC), além da Asfixia e Gerência de Polícia Judiciária (GPJ-2). O Grupamento Aéreo, da SSP, também participou.

Todos os materiais apreendidos e presos nas três operações serão encaminhados para a sede da DEIC, no bairro da Santa Amélia, em Maceió, para a confecção dos procedimentos cabíveis.

A população é grande parceira da Segurança Pública no combate ao crime em Alagoas e pode contribuir com o trabalho das polícias realizando denúncias sobre homicídios, tráfico de drogas, roubos, organizações criminosas e outros crimes por meio do Disque Denúncia. As informações podem ser repassadas, de forma anônima e gratuita, por meio de ligações para o 181 ou pelo aplicativo Disque Denúncia, disponível para download na Play Store.