Moacyr Franco sobre assalto sofrido: “Apanhei tanto, escutei tanto desaforo”

Em vídeo no Instagram, Moacyr Franco revelou curiosidades de sua vida e lembrou situações difíceis que já enfrentou. O artista, de 83 anos, contou ter sido vítima de um assalto:
— Outro dia fiquei na mão de um assaltante. Nossa, apanhei tanto, escutei tanto desaforo. Ele me deu um chute... Não há nada mais covarde do que isso, né? Você pode escolher: reagir ou morrer. Ou as duas coisas. É muito difícil se acostumar com os tapas da vida. Acho que não dá para acostumar.
— Me lembrei de um dia que eu ia pegar fruta na mangueira. Eu achei uma manga muito bonita. Tinha tantas que eu disse: 'Quero aquela lá, lindona'. Estávamos em três moleques. E a minha manga era muito alta. Eu escorreguei e caí de costas no chão. Eu acho que desmaiei. O que eu me lembro é dos meus amigos me jogando água na cara. A única coisa que me lembrei de falar para eles antes de 'Está doendo' foi: 'Não conta para a minha mãe'. Disso que eu me lembrava. 'Não conta para a minha mãe'. E eu não posso dormir virado para o lado esquerdo porque tenho uma ponta de costela que me incomoda. Ela fica um pouco aberta. Tenho certeza de que é desse evento. Sabe por que eu falo essas coisas aqui? Para excitar a memória de vocês (...) Dá um brilho nas memórias bonitas. É bom demais ter passado.
Escalado para a próxima temporada de "Segunda chamada", em que viverá um senhor com Alzheimer, o ator também filosofou sobre o futuro:
— No passado a gente pode tentar mexer, esconder. O futuro é o que você quiser. Eu sou daqueles "véio" bem pessimistas. Meu futuro é horroroso. Não consigo pensar em coisa boa, entendeu? Mas que seja bem-vindo o futuro. Tomara que ele venha todo dia. Todo dia tem futuro. A geladeira está lotada de futuro fresquinho. Tomara que venha. Agora, do passado não dá para fugir. Eu, quando pintam (na memória) umas lembranças ruins, eu tento esconder.
Em outro momento, Moacyr falou das músicas bem-humoradas que escreveu e disse que tem "despeitos" porque não é lembrado como um cantor mineiro:
— Você sabe que eu tenho uns despeitos, né? Eu tenho. Colegas meus nunca falaram de mim. Estou falando de música e tal. Se você pedir a qualquer mineiro para citar cem artistas mineiros, eu não vou estar no meio. Não tem. É engraçado. Para eles, eu não sou mineiro. E para mim eu sou cada vez mais. Tenho muito orgulho da terra de Minas Gerais, das margens, da água, dos rios, do céu, especialmente essa região do Sul de Minas (...) Chuva em Minas Gerais é diferente. Como eu escorreguei na enxurrada. Brinquei demais. Mas estou aqui. Ainda dá tempo de fazer história.
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