No 'Roda viva', Ana Maria Braga diz que já sofreu assédio e comenta do câncer e do vício por cigarro

Por Extra 22/09/2020 11h11
Por Extra 22/09/2020 11h11
No 'Roda viva', Ana Maria Braga diz que já sofreu assédio e comenta do câncer e do vício por cigarro
Ana Maria Braga - Foto: Reprodução/Programa Roda Viva

Para comemorar os 70 anos da primeira transmissão de TV no país, o programa "Roda viva" convidou Ana Maria Braga para ser a grande entrevistada desta segunda-feira, dia 20. O programa, que costuma ser ao vivo, foi gravado na última quinta-feira, dia 17, a pedido de Ana Maria, que respondeu as perguntas dos jornalistas de sua casa. Num relato inédito, a apresentadora lembrou um episódio de assédio sofrido no passado.


"Eu acho que o mundo tá mudando. Eu cheguei aqui em São Paulo na década de 70. Naquela época, tinham diretores que onde quer que a mulher trabalhasse, sem dúvida nenhuma existiam paixões e existiam pessoas que eram assediadas. Eu sofri um dessas ameaças e eu repudio. Eu fui falar com o chefe e ele não acreditou comigo".


Ana Maria Braga, que não costuma se abrir muito e revelar detalhes de sua vida pessoal, abriu o coração para falar do seu atual marido, o francês Johnny Lucet.


"É tão bom ficar pertinho. Eu estou aprendendo a conviver ainda, ele não fala português, tem hábitos diferentes. Mas é muito bom", disse ela que casou recentemente com o francês Johnny Lucet.


Pela quarta vez, a apresentadora do "Mais você" precisou enfrentar um novo câncer no início desse ano, o que a obrigou a ficar afastada de seu programa por um tempo:


"Cada vez, a cada susto, quando você acha que já se livrou, ele voltou em outra área, de outra forma. Quando meu médico disse que a gente ia ter que olhar de novo, é o mesmo susto, a mesma reação. É um nome que assusta muito qualquer pessoa. Quanto antes é descoberto é melhor, mas é um baque muito grande. Aí você se refaz e diz: 'vamos guerrear e vencer essa brincadeira séria'. Eu adoro viver".


Além do câncer, Ana Maria trava uma outra batalha: o vício pelo cigarro que a persegue há décadas:


"Como aquelas pessoas que dependem de uma droga, a gente não pode dizer nunca. Eu falo que hoje eu não fumo, estou sem fumar. Tem dias que eu venço essa guerra, tem dias que não venço e não tenho vergonha nenhuma de falar isso. Eu continuo dependente. Tem dias que eu venço, tem dias que não".