Sem drogas há 15 anos, com exceção do cigarro, Rita Lee dispara: ‘Nunca fui bom exemplo, mas sou gente fina’
Ovelha negra, erva venenosa... um caso sério! Durante mais de 50 anos, Rita Lee Jones provocou, desculpa, o auê; um verdadeiro ti ti ti cor-de-rosa choque. Ousada, inquieta e debochada, a paulistana subverteu regras, alfinetou conservadores, inspirou revoluções sociais e sexuais com suas canções, d’esse tal de Roque Enrow à balada (do louco) romântica.
— Nunca fui bom exemplo, mas sou gente fina — a própria cantora nos sugeriu a frase como legenda das fotos para esta reportagem, em que aparece fumando.
A parceria com o guitarrista Roberto de Carvalho, atualmente com 67 anos de idade, foi consolidada em 1979 e 1980 com LPs intitulados “Rita Lee”, ambos recheados de hits. O primeiro disco ficou conhecido como “Mania de você”. O segundo, “Lança perfume”, ganha edição comemorativa em setembro pelos 40 anos de lançamento. De dupla a casal, Rita e Roberto frutificaram em três filhos (Beto, de 43 anos; João, de 41; e Antônio, de 39) e dois netos (Izabella, de 15, filha do primogênito do casal; e Arthur, de 3, do caçula).
A afeição por crianças, aliás, levou a cantora a se dedicar a uma outra paixão nos anos 80 e 90: a literatura infantil, incrementada pela dedicação à causa animal, bandeira que levanta desde sempre. Inspirada por um ratinho que a família adotou, Rita escreveu quatro livros protagonizados por Dr. Alex — em novembro do ano passado, a Globo Livros relançou “Dr. Alex” (1986) e “Dr. Alex na Amazônia” (1990), e nesta segunda-feira (dia 31) saem “Dr. Alex e os Reis de Angra” (1988) e “Dr. Alex e o Phantom” (novo título para “Dr. Alex e o Oráculo de Quartz”, de 1992), com novas ilustrações. No inédito “Amiga Ursa — Uma história triste, mas com final feliz”, de 2019, Vovó Ritinha apresentou aos pequeninos a real ursa Rowena, vítima de tráfico de animais.
Afastada dos palcos há oito anos, “para viver sua velhice solitária”, Rita permitiu que o branco natural lhe invadisse a cabeça, sempre criativa. Abandonou o cabelo cor de fogo, assim como os vícios de toda uma vida — com exceção do cigarro. Anualmente, vem se reconectando com os fãs por meio dos livros que lança. “Rita Lee: uma autobiografia” (2016), com relatos corajosos, surpreendeu muitos deles, virou best-seller e, tão logo a pandemia da Covid-19 permita, será produzido para o cinema. Mel Lisboa, que viveu a cantora no teatro (“Rita Lee mora ao lado”, de 2014 a 2016) e em série de TV (“Elis: viver é melhor que sonhar”, de 2019), está cotada para o papel novamente, como anunciou Roberto de Carvalho em uma live no início deste mês.
.jpg)
.jpg)
.jpg)
— Nunca fui bom exemplo, mas sou gente fina — a própria cantora nos sugeriu a frase como legenda das fotos para esta reportagem, em que aparece fumando.
A parceria com o guitarrista Roberto de Carvalho, atualmente com 67 anos de idade, foi consolidada em 1979 e 1980 com LPs intitulados “Rita Lee”, ambos recheados de hits. O primeiro disco ficou conhecido como “Mania de você”. O segundo, “Lança perfume”, ganha edição comemorativa em setembro pelos 40 anos de lançamento. De dupla a casal, Rita e Roberto frutificaram em três filhos (Beto, de 43 anos; João, de 41; e Antônio, de 39) e dois netos (Izabella, de 15, filha do primogênito do casal; e Arthur, de 3, do caçula).
A afeição por crianças, aliás, levou a cantora a se dedicar a uma outra paixão nos anos 80 e 90: a literatura infantil, incrementada pela dedicação à causa animal, bandeira que levanta desde sempre. Inspirada por um ratinho que a família adotou, Rita escreveu quatro livros protagonizados por Dr. Alex — em novembro do ano passado, a Globo Livros relançou “Dr. Alex” (1986) e “Dr. Alex na Amazônia” (1990), e nesta segunda-feira (dia 31) saem “Dr. Alex e os Reis de Angra” (1988) e “Dr. Alex e o Phantom” (novo título para “Dr. Alex e o Oráculo de Quartz”, de 1992), com novas ilustrações. No inédito “Amiga Ursa — Uma história triste, mas com final feliz”, de 2019, Vovó Ritinha apresentou aos pequeninos a real ursa Rowena, vítima de tráfico de animais.
Afastada dos palcos há oito anos, “para viver sua velhice solitária”, Rita permitiu que o branco natural lhe invadisse a cabeça, sempre criativa. Abandonou o cabelo cor de fogo, assim como os vícios de toda uma vida — com exceção do cigarro. Anualmente, vem se reconectando com os fãs por meio dos livros que lança. “Rita Lee: uma autobiografia” (2016), com relatos corajosos, surpreendeu muitos deles, virou best-seller e, tão logo a pandemia da Covid-19 permita, será produzido para o cinema. Mel Lisboa, que viveu a cantora no teatro (“Rita Lee mora ao lado”, de 2014 a 2016) e em série de TV (“Elis: viver é melhor que sonhar”, de 2019), está cotada para o papel novamente, como anunciou Roberto de Carvalho em uma live no início deste mês.
.jpg)
.jpg)
.jpg)
Últimas Notícias
Política
Deltan Dallagnol paga R$ 146 mil em indenização a Lula por PowerPoint da Lava Jato
Saúde
Agulha é deixada na perna de criança durante vacinação em Maceió
Polícia
Pescador morre após afogamento na Praia de Ipioca, em Maceió
Arapiraca
Tribunal de Justiça de Alagoas distribui 135 cestas na Vila Emater e no São Jorge
Polícia

