Em coletiva de imprensa, Renan Filho afirma que candidato que gera aglomeração não merece ser votado

Por Redação 24/08/2020 11h11 - Atualizado em 24/08/2020 14h02
Por Redação 24/08/2020 11h11 Atualizado em 24/08/2020 14h02
Em coletiva de imprensa, Renan Filho afirma que candidato que gera aglomeração não merece ser votado
Foto: Divulgação
Em Coletiva de imprensa, no final da manhã desta segunda-feira, 24, o governador Renan Filho falou sobre a diminuição dos casos de contágio por covid-19 em Alagoas e sobre o novo decreto de distanciamento social.

Renan Filho explicou que irá assinar um novo decreto em que todas as cidades do interior de Alagoas passarão para a fase amarela do distanciamento social. Além de falar sobre o retorno das aulas no Estado. Segundo ele, para retornar as atividades da Educação, será necessário um estudo mais aprofundado, a depender do nível de contaminação pelo vírus, assim como a disponibilidade de leitos hospitalares para tratamento de infectados pela Covid-19.

O governador também citou os casos de aglomeração recorrentes em Arapiraca. Ele lembrou uma recente aglomeração que ocorreu no Bosque das Arapiracas, onde foi necessária a presença da polícia para dispersar os adolescentes no local. "A Polícia precisa agir nesses momentos que as pessoas apresentam um nível de insanidade. As vezes acha que não se contamina, mas tem um familiar, um vizinho, tem o cara que vende o caldo de cana que ele vai comprar e ele conversa com o cara, de repente ele passa o vírus para o cara que não tem nada a ver com a festinha que ele foi ontem".

Perguntado pelo jornalista do Portal Rota do Sertão sobre o casos de aglomeração provocados por candidatos, Renan Filho foi taxativo. "Candidato que gera aglomeração não merece voto".

Ele explicou que não cabe ao Governo do Estado fiscalizar candidatos. "Eleições é tema federal, há uma justiça especifica para cuidar das eleições, mas o Governo qualquer determinação da justiça no sentido de evitar aglomeração em campanha. Candidato que aglomera pessoa, ao meu ver, não se preocupa com o cidadão".