Entenda o que é preciso saber para planejar a sua aposentadoria
O advogado Roberto de Carvalho Santos, presidente do Instituto de Educação Previdenciária (Ieprev), explica que o trabalhador deve, de qualquer maneira, contribuir com a Previdência Social – a partir do mais cedo possível – e complementar com a aposentadoria privada.
Isso é importante porque, segundo ele, é preciso entender que existem riscos programados e não programados. Logo, a contribuição ao INSS se faz necessária pois cobre o segurado em casos de acidente ou doença por meio de benefícios.
Apesar dessa urgência, no entanto, ele ressalta a importância de se tentar complementar o dinheiro investido no INSS com outras opções, como a aposentadoria privada e investimentos pessoais. “Não dá para contar somente com a Previdência Social”, afirma.
Você já começou a organizar a sua aposentadoria? O planejador financeiro CFP pela Associação Brasileira de Planejadores Financeiros (Planejar), Hugo Affonso, diz ser urgente, também, dar início a esse planejamento.
Para ele, quanto antes, melhor, independentemente se a pessoa acabou de entrar no mercado de trabalho, se está no meio do carreira ou se vai se aposentar pela Previdência Social, por exemplo, em alguns anos.
No último dia 5 de agosto, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), resolveu baixar a taxa básica de juros, a taxa Selic, de 2,25% para 2% ao ano, o que representa o menor patamar de toda a linha histórica.
Isso faz com que alguns investimentos, sobretudos aqueles considerados mais conservadores, se tornem menos atrativos, uma vez que o rendimento poderá ser menor do que o resultado da inflação, ocasionando, portanto, em uma “perda” de dinheiro.
É aí que a revisão da aposentadoria privada entra. “Isso aconteceu com uma pessoa que investiu em uma renda fixa, com a taxa de administração de 2%, por exemplo. Só de fazer essa conta, o cenário é de juros negativos. Vai render menos que a inflação”, exemplifica Affonso.
Existem vários maneiras de se investir na aposentadoria. Os fundos mais interessantes, nesse ponto, são os fundos de Previdência, que podem ser de renda fixa pós-fixados ou atrelada à inflação, além do multimercado.
Há carteiras, segundo o especialista, que trabalham também com ações, moedas (como do dólar) e imóveis, por exemplo. Para ele, no entanto, é necessário ver a necessidade de cada pessoa para melhor se organizar.
“Quais são os sonhos dela, o que ela quer fazer em determinado período da vida dela? Ela quer gastar logo o patrimônio para viver o presente? Ou ela quer guardar dinheiro para se aposentar o mais cedo possível?”, afirma.
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