Família enterra idoso, se inspira no “meme do caixão” e vídeo viraliza

O enterro do aposentado Milton Dias Martins, de 69 anos, ficará marcado por muito tempo na memória da família, que vive em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio, e das redes sociais. No último sábado, dia 1, os parentes resolveram prestar uma última homenagem ao ex-segurança e se inspiraram em um famoso meme na internet para realizar o cortejo no Cemitério de Maruí, no bairro Barreto, em Niterói: o "Meme do caixão", onde homens dançam enquanto carregam um caixão. O vídeo, publicado por um dos filhos do patriarca no Facebook, correu a web e viralizou na noite dessa quinta-feira (6). Mas a repercussão das imagens surpreendeu a família.
— O meu pai queria que fosse dessa forma quando ele morresse. Mas a gente nem pensou que fosse dar essa repercussão toda. Eu e meu irmão não pensamos nisso, só em fazer o que ele queria. Ele não queria ninguém chorando, porque sempre dizia que abriria o olho na hora do enterro. Ele fazia todo mundo rir. E foi justo a gente fazer isso para ele, porque não gostava de tristeza — afirma Lila Luciene, de 41 anos, filha adotiva do idoso, que ainda lamentou sobre os comentários vistos nas redes sociais.
— Vimos muito comentários ruins, nos criticando. E não importa o que as pessoas acham: o importante é o que ele achava. Meu pai nunca esquentou com a opinião dos outros, só fizemos o que ele queria. Ele foi embora. Só que não tínhamos noção de tudo isso.
No dia do enterro, Lila estava com outros quatro dos seis irmãos, a mãe, que era ex-mulher de Martins, e quatro amigos da família, totalizando 12 pessoas no cemitério. Na hora que iniciaram o cortejo, a intenção era colocar um pagode, mas com a emoção, não conseguiram. Foi então que uma amiga escolheu a mesma música que embala o famoso meme, "Astronomia", do artista russo Tony Igy. Todos aparecem animados, sorridentes e realizando o último pedido do patriarca da família.
Surpresos com a iniciativa inusitada da família, até os coveiros entraram na dinâmica da festa do enterro e bateram palmas.
— A música que estava tocando era de um telefone de uma amiga da família. Na hora, não achamos pagode, e colocamos essa mesmo. Até os coveiros entraram na brincadeira, bateram palmas e disseram que nunca tinham visto um enterro igual. Eles nos disseram que iriam lembrar para o resto da vida desse dia. Meu pai estaria feliz e muito alegre com o que fizemos — diz a filha.
Pedido do pai
Seu Martins tinha uma doença crônica no fígado, mas segundo a família, ele não quis se tratar por ser "teimoso". Nos últimos meses, ficou doente até o quadro se agravar. Nesse período, ele conversou com os filhos e pediu que, se acontecesse alguma coisa, ele não queria ninguém chorando. Ainda pediu que a família fizesse um churrasco pós-enterro, um pedido acatado por todos.
O aposentado morreu após complicações de uma cirrose hepática. Ele deu entrada no Hospital Municipal Carlos Tortelly, em Niterói, na terça-feira, dia 28, mas foi liberado. No entanto, voltou a ser internado no dia seguinte, devido a piora no quadro clínico, precisou ser entubado. Martins faleceu no dia 30 de julho, por volta das 20h30.
— Ele era uma pessoa muito alegre, mas meio teimoso. Foi a última vez que a gente ia poder estar com ele e, onde ele estiver, a gente sabe que ficou muito feliz. Fizemos um churrasco com pagode e cerveja, como ele gostava e desejou. No domingo, vamos celebrar o dia dos pais pensando nele, com uma festinha igual a que fazíamos todos os anos. Será mais uma homenagem. Foi tudo feito com carinho e respeito. Ele adorava fazer as pessoas rirem. Ele não queria que a gente chorasse — diz Lila Luciene.
O vídeo que ganhou essa proporção imensurável foi postado por Rodrigo Lopes, um dos filhos do aposentado, há apenas dois dias em seu perfil no Facebook. Sem imaginar a repercussão que teria, ele pediu para que os amigos compartilhassem a homenagem.
"Então está aí. Meu pai não queria ninguém chorando. Então vamos lá. Descansa em paz. Sempre te amaremos até após a morte. Amor da família é para sempre. Fica na paz de Cristo", disse o filho em seu perfil no Facebook.
Além de Rodrigo e Lila, Martins ainda tinha mais cinco filhos: Maria Graças, André Luiz, Paulo Sérgio, César Augusto e Mônica Lopes.
— O meu pai queria que fosse dessa forma quando ele morresse. Mas a gente nem pensou que fosse dar essa repercussão toda. Eu e meu irmão não pensamos nisso, só em fazer o que ele queria. Ele não queria ninguém chorando, porque sempre dizia que abriria o olho na hora do enterro. Ele fazia todo mundo rir. E foi justo a gente fazer isso para ele, porque não gostava de tristeza — afirma Lila Luciene, de 41 anos, filha adotiva do idoso, que ainda lamentou sobre os comentários vistos nas redes sociais.
— Vimos muito comentários ruins, nos criticando. E não importa o que as pessoas acham: o importante é o que ele achava. Meu pai nunca esquentou com a opinião dos outros, só fizemos o que ele queria. Ele foi embora. Só que não tínhamos noção de tudo isso.
No dia do enterro, Lila estava com outros quatro dos seis irmãos, a mãe, que era ex-mulher de Martins, e quatro amigos da família, totalizando 12 pessoas no cemitério. Na hora que iniciaram o cortejo, a intenção era colocar um pagode, mas com a emoção, não conseguiram. Foi então que uma amiga escolheu a mesma música que embala o famoso meme, "Astronomia", do artista russo Tony Igy. Todos aparecem animados, sorridentes e realizando o último pedido do patriarca da família.
Surpresos com a iniciativa inusitada da família, até os coveiros entraram na dinâmica da festa do enterro e bateram palmas.
— A música que estava tocando era de um telefone de uma amiga da família. Na hora, não achamos pagode, e colocamos essa mesmo. Até os coveiros entraram na brincadeira, bateram palmas e disseram que nunca tinham visto um enterro igual. Eles nos disseram que iriam lembrar para o resto da vida desse dia. Meu pai estaria feliz e muito alegre com o que fizemos — diz a filha.
Pedido do pai
Seu Martins tinha uma doença crônica no fígado, mas segundo a família, ele não quis se tratar por ser "teimoso". Nos últimos meses, ficou doente até o quadro se agravar. Nesse período, ele conversou com os filhos e pediu que, se acontecesse alguma coisa, ele não queria ninguém chorando. Ainda pediu que a família fizesse um churrasco pós-enterro, um pedido acatado por todos.
O aposentado morreu após complicações de uma cirrose hepática. Ele deu entrada no Hospital Municipal Carlos Tortelly, em Niterói, na terça-feira, dia 28, mas foi liberado. No entanto, voltou a ser internado no dia seguinte, devido a piora no quadro clínico, precisou ser entubado. Martins faleceu no dia 30 de julho, por volta das 20h30.
— Ele era uma pessoa muito alegre, mas meio teimoso. Foi a última vez que a gente ia poder estar com ele e, onde ele estiver, a gente sabe que ficou muito feliz. Fizemos um churrasco com pagode e cerveja, como ele gostava e desejou. No domingo, vamos celebrar o dia dos pais pensando nele, com uma festinha igual a que fazíamos todos os anos. Será mais uma homenagem. Foi tudo feito com carinho e respeito. Ele adorava fazer as pessoas rirem. Ele não queria que a gente chorasse — diz Lila Luciene.
O vídeo que ganhou essa proporção imensurável foi postado por Rodrigo Lopes, um dos filhos do aposentado, há apenas dois dias em seu perfil no Facebook. Sem imaginar a repercussão que teria, ele pediu para que os amigos compartilhassem a homenagem.
"Então está aí. Meu pai não queria ninguém chorando. Então vamos lá. Descansa em paz. Sempre te amaremos até após a morte. Amor da família é para sempre. Fica na paz de Cristo", disse o filho em seu perfil no Facebook.
Além de Rodrigo e Lila, Martins ainda tinha mais cinco filhos: Maria Graças, André Luiz, Paulo Sérgio, César Augusto e Mônica Lopes.
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