TJ-AL mantém decisão que proíbe Equatorial de suspender fornecimento de inadimplentes
O desembargador Otávio Leão Praxedes, do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), manteve a liminar que proíbe a Equatorial de suspender o fornecimento de energia elétrica de consumidores inadimplentes, enquanto durar a pandemia. A decisão foi proferida nesta quarta-feira (10).
"Tratando-se de uma excepcionalidade o momento em que estamos vivendo, e não se tendo conhecimento de quanto tempo ele perdurará, entendo prudente a decisão proferida pelo julgador singular, a qual merece ser mantida enquanto perdurar a pandemia da Covid-19", afirmou o desembargador na decisão.
A liminar foi concedida em março deste ano pela 8ª Vara Cível da Capital. Na ocasião, foi fixada multa de R$ 10 mil para cada unidade de consumo que tivesse o fornecimento do serviço interrompido.
Objetivando suspender a liminar, a Equatorial ingressou com agravo de instrumento no TJAL. Defendeu que a decisão viola a ordem jurídica, administrativa e econômica e que a competência para determinar medidas de enfrentamento ao coronavírus, junto ao setor elétrico, é exclusiva da União, por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Sustentou ainda que o corte de energia é medida legal que se impõe em caso de inadimplemento e que também vem sofrendo os impactos causados pela pandemia, tendo o seu caixa sido afetado.
O pedido de suspensão, no entanto, foi negado. De acordo com o desembargador, a Justiça estadual tem competência para processar e julgar o feito. "A irresignação da parte autora é contra ato de concessionária de serviço público, sociedade anônima de capital fechado, logo, não há o que se falar em afetação dos interesses da União ou de outro ente da administração pública federal", destacou Otávio Praxedes.
Para o desembargador, a situação atual de pandemia em razão do novo coronavírus carece de "extrema cautela", devendo preponderar a proteção dos direitos fundamentais à vida e à saúde das pessoas, "mantendo-as em isolamento domiciliar, com energia elétrica em suas residências".
Ainda segundo o desembargador, a decisão não significa que os consumidores não deverão pagar as contas em atraso ou que a Equatorial não poderá, posteriormente, suspender o fornecimento de energia dos inadimplentes. "Apenas fora flexibilizado um período em razão do presente momento crítico, de sorte que, após o encerramento do isolamento, caso persista a inadimplência mesmo após tentativas de acordo, poderá a ré suspender o fornecimento do serviço essencial dos usuários, no prazo de 30 dias".
"Tratando-se de uma excepcionalidade o momento em que estamos vivendo, e não se tendo conhecimento de quanto tempo ele perdurará, entendo prudente a decisão proferida pelo julgador singular, a qual merece ser mantida enquanto perdurar a pandemia da Covid-19", afirmou o desembargador na decisão.
A liminar foi concedida em março deste ano pela 8ª Vara Cível da Capital. Na ocasião, foi fixada multa de R$ 10 mil para cada unidade de consumo que tivesse o fornecimento do serviço interrompido.
Objetivando suspender a liminar, a Equatorial ingressou com agravo de instrumento no TJAL. Defendeu que a decisão viola a ordem jurídica, administrativa e econômica e que a competência para determinar medidas de enfrentamento ao coronavírus, junto ao setor elétrico, é exclusiva da União, por meio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Sustentou ainda que o corte de energia é medida legal que se impõe em caso de inadimplemento e que também vem sofrendo os impactos causados pela pandemia, tendo o seu caixa sido afetado.
O pedido de suspensão, no entanto, foi negado. De acordo com o desembargador, a Justiça estadual tem competência para processar e julgar o feito. "A irresignação da parte autora é contra ato de concessionária de serviço público, sociedade anônima de capital fechado, logo, não há o que se falar em afetação dos interesses da União ou de outro ente da administração pública federal", destacou Otávio Praxedes.
Para o desembargador, a situação atual de pandemia em razão do novo coronavírus carece de "extrema cautela", devendo preponderar a proteção dos direitos fundamentais à vida e à saúde das pessoas, "mantendo-as em isolamento domiciliar, com energia elétrica em suas residências".
Ainda segundo o desembargador, a decisão não significa que os consumidores não deverão pagar as contas em atraso ou que a Equatorial não poderá, posteriormente, suspender o fornecimento de energia dos inadimplentes. "Apenas fora flexibilizado um período em razão do presente momento crítico, de sorte que, após o encerramento do isolamento, caso persista a inadimplência mesmo após tentativas de acordo, poderá a ré suspender o fornecimento do serviço essencial dos usuários, no prazo de 30 dias".
Últimas Notícias
Polícia
Canil da PM apreende grande quantidade de drogas em área conhecida pelo tráfico no bairro Manoel Teles
Arapiraca
Identificada vítima fatal de acidente com motocicleta na AL-220, em São José da Tapera
Cidades
Colisão entre duas motocicletas deixa feridos na AL-110, em Coité do Noia
Arapiraca
Acidente gravíssimo na BR-040 deixa cinco mortos, incluindo quatro da mesma família, em Paracatu
Educação / Cultura

